terça-feira, 9 de junho de 2009

Resumo EACON - Bloco IV

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Resumo dos Simulados da EACON Bloco IV

* No verão, à tarde, sobre o continente, ocorre turbulênciaconvectiva;

* O nevoeiro de vapor é do tipo de advecção;

* As nuvens baixas e altas possuem, respectivamente, uma estruturalíquida e sólida;

* As nuvens de desenvolvimento vertical apresentam uma estrutura física mista;

* A camada da atmosfera com cerca de 3 a 5 km de espessura, na qual o gradiente térmico é constante, denomina-se tropopausa;

* A troposfera, camada mais baixa da atmosfera mede verticalmente sobre o equador, até cerca de 17 a 19 km;

* De um modo geral, a temperatura na troposfera diminui com a altitude;

* A camada mais externa da atmosfera que se confunde com o espaço interplanetário é a exosfera;

* Para que se caracterize nevoeiro a visibilidade deve ser inferior a 1000 metros;

* O movimento do ar, na horizontal, como pressão advectiva, é chamado de vento;

* As trovoadas que se formam nas convergências de ventos e massa de ar com densidades diferentes são dinâmicas;

* A segunda fase de desenvolvimento de uma trovoada denomina-sematuridade;

* Consideram-se ventos de superfície aqueles encontrados nos primeiros 100 metros de altura;

* O ar, ao subir a encosta de uma montanha ou uma serra que se eleva, resfria-se e satura-se, formando nuvens do tipo orográfica;

* As turbulências que ocorrem devido ao resultado dos ventos com a superfície chama-se mecânicas;

* A linha imaginária limítrofe, entre duas massas características, denomina-se frente;

* O tipo de avião, cuja asa localiza-se na parte inferior da fuselagem é a asa baixa;

* Os aviões que pousam tanto na terra quanto na água, são classificados como anfíbios;

* Quanto ao número de asas, os aviões podem ser classificados emmonoplanos e biplanos;

* Um avião do tipo triciclo, possui roda dirigível no nariz e trem principal sob as asas;

* A fuselagem do tipo semi-monocoque difere da monocoque por possuir longarinas;

* Em uma estrutura semi-monocoque, os esforços aeronáuticos são suportados por caverna, revestimento e longarinas;

* O eixo lateral é o que, imaginariamente, se localiza desde uma ponta à outra da asa;

* O movimento do avião em torno de seu eixo transversal chama-setangagem;

* Uma das finalidades do compensador em uma aeronave é tirar tendências indesejáveis no voo;

* O acionamento dos compensadores proporciona alívio nos comandos;

* Os movimentos direcionais, efetuados em torno do eixo vertical da aeronave, resultam da ação do leme de direção;

* Quando a amplitude da variação do aileron que sobe não é a mesma que a do aileron que desce, eles são do tipo diferencial;

* Os ailerons, normalmente, estão localizados no bordo de fuga das asas, próximo à ponta;

* O movimento de inclinação lateral, que se processa em torno do eixo longitudinal da aeronave, é produzido pelo aileron;

* O ângulo que, quando atingido, acarreta uma perda de sustentação da aeronave é denominado ângulo de estol;

* O ângulo formado entre a corda e o eixo longitudinal do avião, é oângulo de incidência;

* O ângulo de incidência não apresenta variação;

* Acionando-se o comando do leme de profundidade em voo, para frente, a aeronave baixa o nariz;

* Leme de direção, profundor e aileron são componentes da aeronave denominado superfícies de comandos primários;

* As partes componentes do avião são fuselagem, empenagem, trem de pouso, grupo motopropulsor e asa;

* A finalidade do sistema motopropulsor de uma aeronave é fornecer a tração necessária ao vôo;

* O movimento de arfagem da aeronave é proporcionado peloprofundor;

* A superfície de comando responsável pelo movimento de cabrar e picar é o profundor;

* O estabilizador vertical de uma aeronave, proporciona à mesma umaestabilidade direcional;

* O conjunto de estabilizadores e superfícies de comando da cauda chama-se empenagem;

* O trem de pouso que se recolhe totalmente, ficando alojado em um compartimento, é do tipo escamoteável;

* O trem de pouso cujas rodas, quando recolhidas, alojam-se em um compartimento que não se fecha, é classificada como retrátil;

* O flap da asa de uma aeronave, quando estendido para pouso, combina redução de velocidade e aumento da sustentação;

* Fowler é um tipo de flap que, quando atua, aumenta a área da asa e a curvatura do perfil;

* A força que dificulta a trajetória de qualquer corpo, chama-seresistência ao avanço;

* A principal função da asa em um avião é produzir força de sustentação;

* Quando uma força externa tira um corpo de sua posição de modo que ele tende a se afastar cada vez mais, se diz que seu equilíbrio éinstável;

* Aerofólio é toda superfície aerodinâmica que produz reações úteis;

* Em um aerofólio de perfil assimétrico, a velocidade dos filetes de ar será maior no extradorso;

* A parte frontal da asa denomina-se bordo de ataque;

* As manobras de um avião são realizadas em torno dos eixosvertical, transversal e longitudinal;

* O tubo de Venturi comprova a teoria de Bernouille;

* De acordo com a teoria de Bernouille, a pressão dinâmica dependeda densidade do fluido e da velocidade do deslocamento;

* A força de tração em uma aeronave é fornecida pelos motores;

* As forças que atuam num avião, em vôo, são tração, peso, arrasto e sustentação;

* A força que dificulta a trajetória de qualquer corpo, chama-seresistência ao avanço;

* O centro de gravidade é considerado como sendo o ponto de equilíbrio de um corpo;

* Pode-se considerar que todo peso de um avião equilibrado está aplicado no centro de gravidade;

* A posição do centro de gravidade do avião afeta a estabilidade do avião;

* O motor turbo-hélice é uma turbina que aciona uma hélice metálica;

* O tipo de navegação aérea que é baseada na aplicação da direção e velocidade do vento, denomina-se navegação estimada;

* A terra gira em torno de um eixo imaginário, cujo as extremidades são chamadas de pólos;

* O espaço de tempo compreendido entre dois sucessivos trânsitos do Sol, pelo mesmo meridiano, é chamado de dia solar;

* Partindo-se do sul, no sentindo horário, tem-se como pontos colaterais, respectivamente, sudoeste, noroeste, nordeste e sudeste;

* Partindo-se do norte, no sentido horário, tem-se como ponto colateral, respectivamente, nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste;

*Em um vôo reto horizontal a tração é igual ao arrasto. Logo, a velocidade é constante;

* O meridiano de 180 graus também é conhecido como linha internacional de data;

* O sistema de coordenadas geográficas é utilizado para identificação do ponto na superfície da Terra, através de duas componentes chamadas latitude e longitude;

* O arco da linha do Equador, compreendido entre o meridiano de Greenwich e o meridiano de um determinado lugar denomina-selongitude;

* Distâncias angulares, formadas no plano do Equador e que alimentam em direção aos pólos, são chamados de latitudes;

* Um semi-círculo máximo que liga os pólos terrestres é denominadomeridiano;

* Sobre a linha de referência para leitura da bússola, o valor da proa do avião, é a direção do seu eixo longitudinal em relação ao meridiano magnético;

* O ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o magnético denomina-se declinação magnética;

* Existem na Terra, dois pontos de maior acúmulo de atração magnética, que são os pólos norte e sul magnético;

* Na teoria dos fusos horários, o movimento da Terra, responsável pelo dia solar, é o de rotação;

* As latitudes são contadas a partir do Equador, até 90 graus norte ou sul;

* A distância em milhas náuticas que corresponde a 5 graus de latitude é igual a 300 NM;

* A milha marítima e a terrestre, convertidas em metros, equivalem, respectivamente, a 1852m e 1609m;

* A pressão atmosférica padrão, ao nível do mar é de 1013.2 hpa;

* O movimento de rotação da Terra ocorre em torno do eixo terrestre;

* A abreviatura NW pertence ao grupo de pontos colaterais;

* No Brasil existem vários fusos horários. Se na longitude (038 graus 31minutos W), são 12 horas (HLE), em RBR (067 graus 47 minutos W),o HLE será 10 horas;

* Quando há a mudança de data no hemisfério de 180 graus, no RJ (22 graus 48 min S/043 graus 15 min W) a HLE será 09:00;

* O elemento que provoca a circulação atmosférica é a pressão;

* A pressão atmosférica é do tipo estática;

* A densidade do ar, aumenta com uma maior altitude/menor temperatura;

* Cumulunimbus é uma nuvem de desenvolvimento vertical;

* Estabelecer regras uniformes, relacionado a responsabilidade dos transportadores aéreos, no que se refere aos pax´s, em caso de morte ou lesões por acidentes, é uma das finalidades da convenção de Varsóvia.

Resumo EACON - Bloco III

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Resumo dos Simulados da EACON Bloco III

* A diminuição da pressão parcial de oxigênio no organismo é denominada hipóxia;

* O tratamento adequado para quadros de hipóxia é oxigenoterapia;

* Uma despressurização rápida sofrida durante um voo acima de 20 mil pés, acarreta uma diminuição da pressão atmosférica dentro da aeronave, podendo ocorrer hipóxia;

* Em casos de hipóxia a zona para descompensação orgânica está em 12 mil a 24 mil pés;

* Havendo hipóxia, em paciente consciente, o tratamento adequadoserá a admissão 
de oxigênio;

* O uso de oxigênio, nos casos de distúrbios respiratórios devem ser o mais preciso possível. Não é indicado utilizá-lo em caso de gripe, crise asmática e leve crise nervosa;

* A diminuição de oxigênio no organismo, levando ao aumento da freqüência cardíaca e diminuição da acuidade visual, chegando ao desmaio, chama-se hipóxia;

* A sinusite afetada pela alteração da pressão atmosférica, poderá cometer num pax, durante um voo, principalmente se este estiver gripado;

* As alterações que surgem no organismo, em decorrência da variação das pressões atmosféricas, dá-se o nome de disbarismo;

* O disbarismo plasmático, está relacionado com o desprendimento do nitrogênio do sangue, levando-o a uma ebulição chamadaaeroembolia;

* Caso um pax apresente enjôo intenso seguido de vômito, o atendimento adequado será ministrar-lhe atendimento e suspender a alimentação;

* Um mal súbito, em que a vítima tem a sensação de estar tudo girando ao redor de si, denomina-se vertigem;

* Entre outros fatores inter-relacionados, as reações vagotônicas, hiperexcitabilidade do labirinto, deslocamento de vísceras, sensação vaga de mal estar, palidez, sudorese, discreta hipotensão náuseas e vômitos são alguns dos sintomas que definem o mal do ar;

* A descompressão, isto é, diminuição propagativa ou rápida da pressão atmosférica em voo, age sobre o ouvido médio, seios da face e gases da cavidade intestinal;

* A aerotite pode se instalar durante uma descida de uma aeronave devido à inadequada equalização da pressão da cabine com a do interior do ouvido médio;

* Manipular um membro fraturado não é um procedimento adequado,devido ao risco de ocorrer ruptura de uma artéria;

* Uma fratura cujo osso parte-se na totalidade de sua espessura, é do tipo completa;

* Havendo necessidade de solicitação de médico ou enfermeiro, a bordo, cabe ao cms anotar o nome e crm correspondente;

* As feridas provocadas por agentes cortantes, são do tipo incisas;

* O procedimento que faz cessar a hemorragia de um ferimento, denomina-se hemostasia;

* Caso um acidentado apresente um ferimento com hemorragia abundante em um membro, o método de hemostasia a ser empregado será o de garroteamento;

* Uma hemorragia que jorra em jatos, acompanhando o ritmo da pulsação, com coloração vermelho vivo e aspecto espumoso, é do tipo arterial;

* Um dos perigos da hipertermia, em crianças, é a convulsão;

* Havendo lesão na traquéia, com asfixia, impõe-se traqueostomia;

* A contusão é uma lesão traumática, causada por uma ação contundente. Normalmente, uma contusão leve apresenta dor, edema e equimose;

* Um traumatismo craniano, quando é atingido o SNC, o tipo de lesão apresentada é denominada encefálica;

* Identifica-se o traumatismo ocular externo, quando são afetadas as pálpebras 
e/ou o supercílio;

* Identifica-se o traumatismo ocular interno quando são afetados a córnea e o globo ocular;

* De acordo com o RBHA-121, entre os vários itens exibidos em um conjunto de primeiros socorros, encontram-se antidiarreico, analgésico e tesoura;

* Em um pax que apresenta um ferimento por corte com vários corpos estranhos, da caixa de primeiros socorros, deve-se utilizar para o atendimento, sabão, mertiolate, gazes, pinça, esparadrapo e algodão;

* Afrouxar as vestes ou despir o paciente, retirar corpos estranhos que porventura possam existir na boca ou orofaringe, enxugando as secreções, são cuidados que se deve ter em caso de afogamento;

* Um pax com crise convulsiva deve ter, como socorro imediato, as vestes afrouxadas, um protetor entre os dentes e deixá-lo debater-se, protegendo-o;

* O melhor transporte para acidentados é a maca;

* Para se remover as águas das vias aéreas superiores em caso de afogamento, a vítima deve ser colocada em decúbito ventral;

* Na avaliação da respiração, a freqüência normal dos movimentos respiratórios é de 15 a 20 por minuto. Se o número desses movimentos estiver acima de 20 por minuto, caracteriza-se umataquipnéia;

* O primeiro socorro adotado, frente a uma contusão leve, é a aplicação de frio no local e analgésico;

* O conjunto básico, atitudes e procedimentos destinados a preservação da saúde do indivíduo, permitindo sua perfeita integração à sociedade em que vive, denomina-se higiene pessoal;

* A melhor maneira de se evitar doenças da boca é através de escovação diária com pasta dental;

* As patologias da boca podem ser evitadas com o hábito de escovar os dentes com pastas dentais diariamente;

* Falta de repouso, estresse, má alimentação e cruzamento de fuso horário, favorecem o aparecimento de fadiga;

* Existem vários fatores determinantes de diarréias a bordo, dentre estes, tem-se medo associado ao excesso alimentar;

* Diarréia intensa, seguida de desidratação e morte são sintomas docólera;

* Em pax que apresentam diarréia abundante, poderá ocorrer uma grave complicação, como a desidratação;

* Palidez, mucosas descoradas, pulso rápido e fino e extremidades frias caracterizam estado de choque;

* A situação caracterizada pela sensação de que as coisas estão girando recebe o nome de vertigem;

* Em caso de ingestão acidental ou voluntária de doses letais de medicamento, deve-se fazer uma lavagem gástrica se o pax estiver consciente e se a ingestão tiver ocorrido no máximo 4 horas;

* Para se fazer respiração boca-a-boca, o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal com a cabeça em hiperextensão;

* Para proceder-se a massagem cardíaca externa, deve-se colocar o pax em local fixo e duro, estando o mesmo em decúbito dorsal;

* A midríase paralítica é característica da parada cardíaca;

* A taquicardia é caracterizada pela freqüência do pulso arterial maior que 100 bpm;

* Ausência de pulso e pupilas dilatadas autorizam dizer que o paciente apresenta parada cardíaca e necessita de massagem cardíaca externa;

* No atendimento de caso de parada cardíaca a seqüência correta de ação será a desobstrução das vias aéreas, ventilação e massagem;

* Devido à possibilidade de provocar uma emergência obstétrica, o voo deve estar contra-indicado, para gestantes acima do oitavo mês;

* O primeiro socorro adotado frente a uma contusão leve é a aplicação de frio no local e analgésico;

* A gravidade de uma queimadura é determinada pela quantidade de pele queimada;

* Nas queimaduras de segundo grau, deve-se colocar compressão gelada sem furar as bolhas;

* Uma queimadura de terceiro grau caracteriza-se pela formação de flictemas ou bolhas e por necrose;

* Colocar o pax sentado com a cabeça para trás e apertar-lhe as narinas durante 2 minutos é o tratamento adequado em caso dehemorragia nasal;

* A medicação adequada para que se possa combater a febre éantitérmico;

* O consumo de álcool, o tabagismo, a baixa umidade do ar e o constante cruzamento de fuso horário, podem levar os cms a desenvolverem a fadiga aérea;

* Em caso de pax alcoolizado, como medida preventiva deve-seoferecer líquidos bem açucarados;

* Sendo a fadiga aérea causada pelo excesso de tensão tanto física quanto mental, o tripulante, para dissipá-la, deverá ter um sono fisiológico de 6 a 8 horas;

* Para se evitar a febre amarela deve-se ser vacinado;

* A malária é mais comum nos estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso;

* Esquistossomose, malária e a doença de chagas são doenças endêmicas comuns no Brasil;

* A doença de chagas é transmitida por um inseto denominado barbeiro. Os tipos de habitações que favorecem o abrigo do mesmo são madeira, pau-a-pique e barro;

* Coqueluche, rubéola e sarampo são doenças comuns da infância;

* Meningite, hepatite e tuberculose são doenças infecto-contagiosas;

* Rigidez na nuca, febre, cefaléia e vômitos em jato são sintomas dameningite;

* A transmissão de hepatite não ocorre normalmente através da respiração;

* Quando, em vôo, são ultrapassados mais de 4 fusos horários, o organismo sofre de alteração do ritmo circadiano;

* A ausência de movimentos respiratórios é um sintoma de apnéia;

* Uma dor forte e constante no tórax, podendo irradiar-se para um braço, suores, agitação, aparência de sofrimento com palidez e pulso fino, e que não se modifica com a respiração ou posição, nem melhora com vasodilatador coronário, durando de 30 minutos a várias horas, é um sintoma característico de infarto agudo no miocárdio;

* As ulcerações da pele geralmente produzidas por atrito com superfícies ásperas, atingindo as camadas cutâneas superficiais, são tipos de escoriações;

* Hemoptise caracteriza um tipo específico de hemorragia;

* O primeiro socorro em caso de contusão grave em articulação é gelo no local, analgésico e imobilização;

* Sulfa, penicilinas e analgésicos podem provocar reação alérgica;

* Um pax apresenta repentinamente placas avermelhadas por todo o corpo, acompanhadas de coceiras e inchaço. Neste caso, provavelmente, está ocorrendo uma reação alérgica;

* Existem 3 tipos de despressurização: explosiva, lenta e rápida;

* Um pax encontra-se em parada respiratória, vitimado por asfixia por corpo estranho, o atendimento adequado será retirar o corpo estranho e, se necessário, aplicar a respiração artificial;

* A ausência do pulso carotídeo significa que o pax está em parada cardio-respiratória;

* Ao aplicar oxigênio terapêutico em um pax, devemos observá-lo porque pode evoluir para uma parada respiratória;

* Para uma pessoa com parada respiratória, o método boca-a-boca é indicado, pois o ar expirado pelo socorrista que é introduzido na vítima além do oxigênio, tem gás carbônico, que é excitante cerebral;

* A intermação é provocada por ambiente fechado e aquecido;

* Colocar o indivíduo em lugar fresco e bastante ventilado, protegido dos raios solares, afrouxando suas roupas e colocando bolsas de gelo na fronte, são procedimentos adotados em pessoas acometidas deinsolação ou intermação;

* A presença de cianose indica má oxigenação do sangue;

* Uma lesão craniana em que haja sangramento intenso, porém sem maiores complicações e na qual o pax mantenha-se consciente, é do tipo superficial;

* Uma pessoa prestes a sofrer um desmaio deve ter sua cabeça mantida baixa para que seja aumentada a irrigação cerebral;

Em caso de trabalho de parto, não faz parte o amolecimento do ventre materno.

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Resumo EACON - Bloco II

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Resumo dos Simulados da EACON Bloco II

* Com finalidade de organizar atividades necessárias ao funcionamento e desenvolvimento da aviação civil, no Brasil, foi instituído o sistema de aviação civil;

* Toda área destinada a pousos, decolagens e movimentação de aeronaves é denominado aeródromo;

* Os aeródromos públicos poderão ser usados por quaisquer aeronaves sem distinção de nacionalidade;

* A duração de trabalho do aeronauta, contada a partir da sua apresentação no local de trabalho até a hora do encerramento denomina-se jornada;

* O trabalho realizado pelo tripulante, desde a saída de sua base até o regresso à mesma, denomina-se viagem;

* O comandante deverá anotar decisões, notificações de nascimento e óbitos, entre outras informações no diário de bordo;

* A responsabilidade pelos limites de jornada, limites de vôo, intervalos de repouso e fornecimento de alimentos durante a viagem é do comandante;

* Quando, a critério do comandante, houver ampliações dos limites das horas de trabalho, este deverá comunicar o fato ao empregador 24 horas após a viagem;

* O pré-requisito para obtenção da licença de cms é ter concluído curso de formação especifica, ou seja, conclusão de curso homologado com aproveitamento;

* Se o tripulante ficar incapacitado, física e permanentemente, ele terá seu certificado cassado;

* O período de tempo não inferior a 24 horas consecutivas em que o aeronauta, em sua base contratual e sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada com o seu trabalho denomina-se folga;

* Se uma tripulação simples, a critério do empregador, tiver que realizar seis pousos, terá uma hora a mais de repouso que precede a jornada;

* A quantidade de horas de vôo permitida a um aeronauta de tripulação simples é 9 horas e 30 minutos;

* O aeronauta que se desloca a serviço da empresa, mas sem exercer função de bordo é designado como tripulante extra;

* A função remunerada, a bordo de aeronaves nacionais, privativas de titulares de licenças específicas, emitidas pelo Comando da Aeronáutica, é reservada a brasileiros nato e naturalizados, desde que possuam licença, CHT e CCF;

* Segundo a lei 7.183, as peças do uniforme do aeronauta, de uso comum, são fornecidos pela empresa gratuitamente;

* Segundo a lei
7.183, a notificação pode ser feita pelo empregador, ao aeronauta, com relação a uma transferência provisória deste,deverá ser dada com uma antecedência mínima de 15 dias;

* A transferência provisória de base de um tripulante, aconteceráquando o mesmo deslocar-se ao serviço por um período mínimo de 30 dias;

* O conjunto de princípios e normas que regulam as relações individuais e coletivas entre empregados e empregadores, decorrente do trabalho, denomina-se direito do trabalho;

* Para os aeronautas de empresa de transporte aéreo regular, o período de reserva não deverá exceder a 6 horas;

* A alimentação do aeronauta em reserva será entre 12 e 14 horas/19 e 21 horas;

* As refeições do aeronauta, quando em vôo, deverão ser servidas a intervalos máximos de 4 horas;

* Para aeronave de asa fixa, o tempo de vôo é definido como sendo o período compreendido entre o início do deslocamento e a partida total do avião;

* O trabalho noturno não poderá ultrapassar 10 horas, no que se refere a uma tripulação simples;

* Para uma jornada de trabalho que tenha a duração de 14 horas,deverá ser escalada uma tripulação composta;

* Uma tripulação de revezamento, que tenha trabalhado durante 13 horas e 15 minutos, terá direito a um repouso de 15 horas;

* Na duração do trabalho do aeronauta são computados os tempos de todos e quaisquer serviços em uma semana, não podendo exceder a 60 horas;

* Quando em um dos sentidos da viagem ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos horários, o tripulante terá, por fuso cruzado, em sua base domiciliar, seu repouso acrescido de 2 horas;

* Vôo noturno é aquele realizado entre o pôr-do-sol e o nascer-do-sol;

* A hora de trabalho noturno tem 52'30'';

* O salário família é um benefício dado ao assegurado pela Previdência Social que sustenta filho de qualquer condição, com idade até 14 anos;

* Para que um empregado, contratado segundo a CLT, tenha condição para o recebimento do salário família, é necessário apresentar o certificado de nascimento dos dependentes;

* De acordo com a CLT, mediante acordo ou contrato coletivo de trabalho, uma jornada poderá ser acrescida de um período suplementar não excedente a 2 horas;

* Com base na CLT, em caso de acidente do trabalho o empregado afastado receberá remuneração, a contar do dia da ocorrência, pago pela empresa;

* A aposentadoria do aeronauta é regida pela respectiva legislação especial, se este for licenciado, para exercer cargos de administração na empresa ou no sindicato, este período será computado integralmente;

* Falando em classificação técnica, o instrutor de vôo habilitado pela autoridade aeronáutica a aferir a proficiência técnica dos tripulantes écredenciado;

* O tripulante responsável pela operação e segurança da aeronave e que exerce a autoridade que a legislação aeronauta lhe atribui é o comandante;

* O segurado aeronauta fará jus à aposentadoria de legislação especial quando completar 25 anos de serviço, tendo no mínimo 45 anos de idade;

* O auxílio-férias é um benefício que não é de obrigatoriedade da previdência social para o segurado;

* A jornada de trabalho tem normalmente, na falta de acordos, convenções ou regulamentos especiais, uma duração máxima diária de 8 horas;

* A desídia por parte do empregado permite ao empregador quedemita o empregado por justa causa;

* Um empregado faltou ao serviço para efetuar doação de sangue. Neste caso, o contrato de trabalho ficou interrompido;

* Mudança de residência, sem aviso prévio ao empregador não é motivo para rescisão de contrato de trabalho;

* Na constituição da infra-estrutura aeroportuária brasileira, o serviço de busca e salvamento pertence ao sistema de proteção ao vôo;

* O tráfego no espaço aéreo brasileiro está sujeito a normas e condições estabelecidas no CBA, e estas normas e condições serão aplicadas a qualquer aeronave;

* As aeronaves brasileiras são registradas no RAB;

* Quando a viagem sofrer interrupção ou atraso em aeroporto de escala, o pax poderá optar pelo endosso do bilhete ou pela devolução do preço, se o atraso for superior a 4 horas;

* A ANAC e o DECEA são órgãos normativos;

* A organização responsável pela instalação, operação e manutenção da rede de equipamento para o controle de tráfego aéreo e comunicação é o DECEA;

* A divisão de habilitação, que é responsável pela emissão de controle, licença, certificados aos aeronavegantes, à coordenação e à orientação normativas, para o funcionamento do sistema de aviação civil, está sob responsabilidade da ANAC;

* A organização responsável pela instalação, operação e manutenção de órgãos e equipamentos para controle de tráfego aéreo, estabelecendo regras e procedimentos de tráfego aéreo é o departamento de controle do espaço aéreo;

* O porte de aparelhos fotográficos, cinematográficos, eletrônicos ou nucleares, a bordo de aeronaves, poderá ser impedido, por razões de segurança da navegação aérea;

* O transporte de bagagens, cargas e encomendas ou malas postais, por meio de aeronaves e mediante pagamento, encontra-se especificado no contrato de transporte aéreo;

* Para que caracterize um acidente ou incidente aeronáutico, a ocorrência deverá estar relacionada à intenção de vôo;

* Ocorrendo um acidente aeronáutico envolvendo aeronave de empresa aérea regular, com vítimas fatais, os familiares das vítimas deverão ser notificados pelo proprietário ou operador da aeronave;

* O sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos tem como órgão principal o CENIPA;

* As empresas brasileiras que operam em linhas internacionais poderão utilizar comissários estrangeiros desde que não excedam, com relação aos existentes à bordo, 1/3;

* O CBA divide as aeronaves civis em públicas e privadas;

* A aviação civil abrange as atividades comercial, privada e desportiva;

* As aeronaves destinadas aos serviços de órgãos do governo são denominadas públicas;

* Aquele que usa ou explora a aeronave com direito à condução técnica e a dar ordens à tripulação, pessoalmente ou por intermédio de seus subordinados é o explorador da aeronave;

* O lançamento de coisas de bordo de aeronaves depende da autorização da autoridade competente, salvo se a aeronave estiver em emergência;

* A empresa que projeta e constrói aviões civis e militares no Brasil, considerada uma das maiores no gênero é a EMBRAER;

* Juntamente com os conceitos filosóficos do SIPAER, encontra-se a recomendação de reportar incidentes, ou ao menos preencher um formulário chamado de relatório de perigo;

* De todos os princípios do SIPAER, não faz parte da sua filosofia dizer que segurança de vôo “não” é responsabilidade de todos;

* A afirmativa “TODO ACIDENTE TEM UM PRECEDENTE”, faz parte dos princípios filosóficos e conceitos do SIPAER;

* CENIPA, DIPAA, SIPAA e CNPAA fazem parte da estrutura doSIPAER;

* Com relação às medidas do SIPAER, o órgão que está diretamente ligado com a estrutura do SERAC é o SIPAA;

* Toda ocorrência relacionada à operação de aeronave, com intenção de vôo, mas que não implique em danos graves à aeronave, nem lesões às pessoas envolvidas, caracteriza-se em um incidente aeronáutico;

* A legislação, referente a atividades do SIPAER, é regulamentada através de normas de sistemas do ministério da aeronáutica;

* O órgão central do SIPAER é o CENIPA;

* Ocorrendo uma acidente aeronáutico, a investigação final do mesmo feita pelo CENIPA será concluída no prazo de 90 dias;

* Os militares credenciados pelo CENIPA, designados para desempenho das atividades de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos denomina-se OSV;

* Os ASV são elementos de empresas, com curso de segurança de vôo ministrado pelo CENIPA;

* O relatório de caráter ostensivo, onde são divulgadas as conclusões referentes à acidentes com aeronave civil, ou seja, documento formal de extrema importância na prevenção de acidentes aeronáuticos que contém de forma simplificada informações detalhadas sobre um acidente aeronáutico é denominado relatório final;

* O relatório final referente a acidente acontecido com aeronave militar, tem em princípio, caráter sigiloso;

* A pesquisa de fatores com potencial de perigo é uma técnica de prevenção de acidentes denominada análise de tendências;

* Sabendo-se dos fatores contribuintes de um acidente aeronáutico, uma das características de fator humano é o FOD;

* A convenção que unifica regras relacionadas ao transporte aéreo internacional é a convenção de Chicago;

* Em termos de segurança de vôo, torna-se necessário o cumprimento das normas estabelecidas nos anexos da OACI;

* O anexo da OACI, de número 8, está relacionado com a aeronavegabilidade das aeronaves; 

* O anexo da OACI, de número 13, está relacionado com investigação de acidentes de aeronaves;

* A organização da aviação civil internacional (OACI) foi instruída através da convenção de Chicago;

* A organização da aviação civil internacional (OACI) é uma entidade filiada a ONU;

* A CERNAI é o órgão de assessoramento do Ministério da aeronáutica, que tem por finalidade estudar, planejar, orientar e coordenar os assuntos relativos à aviação civil internacional;

* A proposição da política de transporte aéreo, no campo internacional, é competência do CERNAI;

* Estabelecer regras uniformes relativas às responsabilidades dos transportes aéreos no que se refere aos pax´s em caso de morte ou lesões por acidentes é uma das finalidades da convenção de Varsóvia; 

* A associação internacional que tem como objetivo principal assegurar transportes aéreos rápidos cômodos, seguros e econômicos tanto para as empresas como para o público, tem como sigla IATA;

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Resumo EACON - Bloco I

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Resumo dos Simulados da EACON Bloco I

* Tendo em mente o aspecto segurança, os deveres da tripulação, ao iniciar o vôo, serão: o cheque do equipamento de emergência e sobrevivência e o briefing;

* Não há necessidade de pouso de emergência no caso de morte de pax à bordo;

* Visando a segurança dos pax´s, ao serem comunicados que passarão por turbulência, os cms devem suspender o serviço de bordo, travar o compartimento da galley e verificar se os cintos de segurança estão atados;

* As poltronas da cabine de pax são equipadas com cinto de segurança com retenção ventral;

* As aeronaves estão equipadas para, em caso de despressurização,haver o atendimento em tal emergência com a utilização imediata de sistema fixo de oxigênio de emergência;

* A evacuação de emergência compreende o abandono da aeronave em situação de emergência;

* A situação em que há tempo hábil para se determinar a posição que minimiza os efeitos do impacto sobre os pax´s denomina-sepreparada;

* A posição de impacto que deve ser mantida pelo cms, com cinto de inércia apertado, sentado de costas para o nariz da aeronave é braços cruzados e cabeça pressionada para trás;

* O tempo seguro para uma evacuação de emergência é de 90 segundos;

* Exceto em caso de ser evidente, uma evacuação de emergência será autorizada pelo tripulante capacitado na seqüência:comandante, tripulação técnica e comissários;

* Em uma evacuação, constando-se que uma saída não deve ser aberta por haver condições externas adversas, o cms responsável pela mesma deverá permanecer junto a saída em questão e redirecionar os pax´s;

* De acordo com o RBHA-121, as aeronaves com capacidade até 180 pax´s deverão possuir a bordo, para caso de emergência, conjunto de primeiros socorros em número de 3;

* Ocorrendo uma despressurização súbita, a primeira atitude do cms deve ser utilizar a máscara do sistema fixo de oxigênio que estiver mais próximo;

* Não devem ocupar os assentos das janelas de emergência:gestantes, idosos e crianças;

* A seqüência correta para se sair por uma janela de emergência é:perna-cabeça-tronco-perna;

* As saídas que normalmente oferecem maiores restrições em um pouso forçado em terra, na maior parte das aeronaves, são as janelas sobre as asas;

* Ocorrendo qualquer falha no sistema de anúncio de bordo (P.A.) e para orientar pax´s em pouso de emergência, a comunicação deverá ser através dos megafones;

* Num pouso de emergência preparado, havendo um pax paralítico à bordo, o cms deverá acomodá-lo próximo a uma porta, designando um pax a assisti-lo;

* Como medida preventiva de segurança, após a decolagem devemos aguardar para entrar em contato com o cockpit um período de 10 minutos;

* As aeronaves comerciais são, obrigatoriamente, equipadas com um sistema de iluminação normal e outro de emergência;

* Quando ocorrer falha no sistema normal de iluminação as luzes de emergência serão acesas automaticamente. Neste caso, na maior parte das aeronaves há, externamente, iluminação junto às saídas principais e de serviço e nas áreas sobre as asas;

* As portas de uma aeronave podem ser operadas interna e externamente tanto em situação normal quanto de emergência;

* No caso de um pouso de emergência, para se evitar ferimentos,todo material solto na cabine deve ser recolhido e guardado nos toilletes;

* Em situação normal, durante as situações de decolagem e pouso, os cms, por medida de segurança, devem executar com rigos os cheques preparatórios, com relação aos pax´s, cabines, galley´s e toilletes;

* Na eventualidade de se promover o embarque ou desembarque com um dos motores em funcionamento, em qualquer tipo de aeronave,deve-se direcionar os pax´s para o lado oposto do motor em questão;

* O conjunto de sobrevivência no mar é um equipamento obrigatório para aeronaves que efetuam vôos transoceânicos (botes salva-vidas, escorregadeiras-barco e equipamentos infláveis de flutuação – coletes salva-vidas);

* Em relação aos assentos flutuantes, os pax´s deverão levá-los consigo para fora da aeronave e abraçá-los segurando nas tiras apropriadas;

* O colete salva-vidas, em adultos, devem ser ajustados nos ombros e na cintura;

* Em uma situação real de emergência, a instrução que deverá ser ministrada aos pax´s, em relação à utilização do colete salva-vidas, é que estes devem ser inflados quando os pax´s estiverem na soleira da porta;

* Para melhor acomodação dos pax´s, em situação normal, e como prevenção a possível situação de emergência, as bagagens de mão devem ser acomodadas embaixo das poltronas, à frente dos pax´s e nos compartimentos apropriados;

* As aeronaves ou partes da mesma, poderão ser utilizadas como abrigo, entretanto, os sobreviventes só deverão retornar ao seu interior após o resfriamento dos motores e a evaporação do todo combustível derramado;

* A área mais adequada para se instalar um abrigo após um pouso forçado na selva consiste em um local próximo da aeronave, alto, plano, afastado de grandes árvores e também de coqueiros;

* Ao passar um avião no local do acidente, pode-se usar o espelho de sinalização. A aeronave de busca e salvamento, durante o dia, acusará o “recebimento e entendimento” da mensagem balançando as asas horizontalmente;

* Em um pouso forçado em terra, a decisão de abandonar o local do acidente deverá ser tomada imediatamente, pois há possibilidade de explosão;

* Após pouso forçado e consequente evacuação de emergência, o melhor procedimento que deve ser adotado pelos sobreviventes será,se possível, usar a aeronave como abrigo e esperar o salvamento;

* Os sobreviventes de um pouso de emergência em terra, devem dar preferência aos alimentos de origem animal, pois possuem maior valor nutritivo;

* Em uma sobrevivência na selva, pode-se obter água de alguns cipós, porém, dentre estes, deve-se evitar os que produzam líquido leitoso ou amargo;

* Em uma sobrevivência na selva, ao se preparar o local para a montagem de uma fogueira, deve-se observar que a área esteja limpa e a terra seca;

* Após um pouso forçado na selva, as previsões disponíveis devem ser divididas em 3 partes;

* Em caso de sobrevivência no deserto, deve-se usar vestes frouxas e proteção sobre a cabeça, pois previnem queimaduras na pele e poeiras;

* Em locais com fumaças ou gases, os itens necessários para o combate a focos de incêndios, além do extintor indicado e as luvas de amianto são cilindro de oxigênio com máscara full-face ou CAF;

* O oxigênio terapêutico tem como finalidade atender pax´s e tripulantes com insuficiência respiratória;

* Qualquer pax que estiver recebendo oxigênio terapêutico, por tempo prolongado, sofrerá um ressecamento no rosto e nas mucosas. Para minimizar os efeitos deste ressecamento, deve-se dar um copo de água a cada 10 minutos e verificar a necessidade de continuar a aplicação de oxigênio;

* Em um incêndio, a extinção de fogo por abafamento é o método aplicado para se retirar o comburente;

* Após a utilização de um extintor de halon ou de pó químico, para apagar o fogo em poltronas, cortinas, revestimento ou papel, deverá ser adotado o procedimento de rescaldar os resíduos para que não haja reignição do fogo;

* O agente extintor, que devido a sua baixa temperatura poderá provocar queimaduras quando em contato com a pele é o CO2;

* O método de extinção do fogo mais utilizado que consistem em retirar calor do material incendiado é o método de resfriamento;

* Em caso de incêndio à bordo, havendo fumaça densa na cabine, a melhor maneira de se deslocar rumo à saída de emergência será arrastando-se pelo chão, pois junto a este permanece uma camada de ar menos contaminada;

* Havendo foco de incêndio em um toillete e estando a porta do mesmo muito quente, antes de abri-la para combater o fogo, deve-seabrir uma fresta ou fazer um furo na parte superior da porta do toillete e descarregar um extintor de halon, de preferência;

* Como sistema preventivo de fogo nos toilletes existe um dispositivo em seu interior, que é o detector de fumaça;

* O uso de cigarros é expressamente proibido durante os pousos e decolagens, no solo, nos toilletes e nos corredores;

* Os equipamentos de evacuação, para homologação das portas com saídas de emergência são as escorregadeiras;

* Nas aeronaves equipadas com escorregadeiras, o instante adequado para armá-las será no momento em que as portas forem fechadas, antes da partida dos motores;

* Na maior parte das aeronaves, o equipamento auxiliar de evacuação existente nas janelas de emergência, tanto na cabine de comando quanto na cabine principal são as cordas ou tiras de escape;

* O incêndio de classe A tem como combustível madeiras, borrachas e outros materiais sólidos;

* O elemento ativador do fogo é o comburente;

* As formas de extinção do fogo são: abafamento, retirada do combustível e resfriamento;

* O fogo gera calor. O calor desprende vapores e gases q se inflamam, gerando mais calor, mais vapores e mais fogo. Este fenômeno é conhecido como reação em cadeia;

* Combustão ativa é a combustão na qual o fogo se processa em ambiente rico em oxigênio, produzindo calor e chama;

* A água é um agente extintor que não deve ser usado em incêndio de classe C;

* O extintor de água deverá ser usado para combater incêndio causado por madeiras e estofamentos;

* Os incêndios em reservatórios de querosene, aparelhos de computadores em funcionamento e transformadores de energia fora de uso são, respectivamente, incêndios de classe B,C,A;

* O tempo de espera para beber água purificada com iodo é 30 minutos;

* A água da chuva, quando retirada do gravatá, poderá ser bebida imediatamente;

* Na caça, em uma sobrevivência na selva, poderão ser utilizadas armadilhas do tipo arapuca e laços;

* A maneira mais eficiente de se armar as armadilhas é nas trilhas feitas por animais;

* O mínimo de água que se deve tomar para sobreviver na selva é de½ litro;

* Todas as cobras podem servir como alimento, exceto a cobra do mar;

* Dentre os peixes de rio, o que é considerado mais perigoso é ocandiru;

* A arraia é um peixe fluvial que possui um ferrão bifapeado, com aspas retorcidas em forma de punhal; 

* Em um pouso forçado no mar, tendo abandonado a aeronave, os sobreviventes deverão manter-se relativamente afastados da aeronave, até que ela afunde, e, se estiverem dentro do bote, deverão utilizar toldo de proteção lateral, dossel de cobertura e vestimenta que cubra todo o corpo;

* Em uma sobrevivência no mar, as vísceras dos peixes ou aves capturados e abatidos servirão como isca para pesca;

* Em uma sobrevivência no mar, a quantidade mínima de água que o sobrevivente necessita por dia, para manter-se em forma, é mais ou menos 500ml;

* A biruta d´água é usada na sobrevivência no mar para manter o bote próximo ao local do acidente, retarda a deriva da embarcação e deve-se ter o cuidado de utilizá-la verificando que não fique presa em alguma parte da aeronave;

* O corante de água é um recurso utilizado para se fazer sinalizaçãoapenas durante o dia;

* A umidade do bote salva-vidas poderá danificar bússolas e relógio;

* O maior problema que um sobrevivente enfrenta em uma área gelada está relacionada com manutenção da temperatura corporal;

* Após um pouso de emergência na selva, várias ações deverão ser executadas imediatamente e simultaneamente. Para melhor organização dessas ações, um tripulante, como responsável, deverá assumir o comando e distribuir as tarefas;

* Para sobrevivência na selva, logo após o pouso, uma série de medidas devem ser tomadas. Prioritariamente deve-se adotar:primeiros-socorros, acionamento do radiofarol e preparação de equipamentos de sinalização;

* O radiofarol localizador, modelo rescue 99, é alimentado por uma bateria ativada por água;

* Na jornada pela floresta, usando a bússola retirada da aeronave, mapas ou cartas, não se deve esquecer de remover da bússola, os ímãs de compensação;

* As regras básicas para a utilização de recursos de sinalização, em uma sobrevivência na selva, são: com exceção do rádio transmissor, conservar os demais para quando se ouvir ou avistar uma aeronave ou embarcação;

* As marchas deverão ser iniciadas pela manhã e interrompidas para acampar às 15 horas;

* Usa-se o soro anti-crotálico contra veneno de cobra cascavel;

* A coral é um tipo de cobra da família elapidae que vive em buracos e sombras e preferem caçar à noite, sendo responsável por 1% dos acidentes.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bloco IV

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BLOCO IV

Conhecimentos Gerais de Aeronaves

 

Definições e termos utilizados

Aerodinâmica: é o estudo do movimento de fluidos gasosos, relativo às suas propriedades e características, e às forças que exercem em corpos sólidos neles imersos.

Aeronave: Todo manobrável capaz de se sustentar no ar, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.

3ª Lei de Newton (ação e reação) "Toda ação corresponde a uma reação de mesma intensidade em sentido oposto":

Quando um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, simultaneamente o corpo B exerce uma força sobre o corpo A de intensidade e direção igual, mas em sentido oposto.

Assim, o motor empurra o ar para trás – que reage – empurrando o avião para frente;

Tubo de Venturi: tubo de escoamento que possui um estreitamento. Nele é possível comprovar o:

Teorema de Bernoulli: num dado escoamento, quando a velocidade aumenta, a pressão dinâmica também aumenta e a pressão estática diminui. Quando a velocidade diminui, a pressão dinâmica diminui e a pressão estática aumenta. Quando não há movimento a pressão dinâmica é zero e a pressão estática é máxima. Quanto maior  for a velocidade do escoamento, maior será a pressão dinâmica e menor será a pressão estática;

Força: é aquilo que pode alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou de deformá-lo;

Fluido: matéria que se encontre em estado líquido ou gasoso (não possui forma definida);

Escoamento: movimento de um fluido. Dois tipos:

  • Turbulento ou turbilhonado: as partículas se deslocam de forma irregular, com velocidade e direção diferentes
  • Laminar ou Lamelar: as partículas se deslocam de forma regular, com velocidade e direção uniformes.

Equação da continuidade: "quanto mais estreito for o tubo de escoamento, maior será a velocidade do fluído"

Velocidade: distância / tempo (distância percorrida em determinado tempo);

Massa: quantidade de matéria contida em um corpo. Não varia.

Gravidade: força de atração entre massas.

Na Terra, todos os corpos que possuem massa são atraídos para o seu centro a 9,8 m/seg2 aproximadamente.

Pesoé a força gravitacional sofrida por um corpo

(massa x graidade);

Definições de Peso (para controle do CP e CG):

  • Peso básico: aeronave + equipamentos fixos;
  • Peso operacional: aeronave + equipamentos fixos + equipamentos removíveis + tripulação + comissaria;
  • Peso de decolagem: peso operacional + pax + carga + combustível;
  • Peso máximo de decolagem: é o máximo peso permitido para decolagem (fica no envelope aerodinâmico);
  • Peso de pouso: peso de decolagem – combustível consumido;
  • Peso máximo de pouso: é o peso máximo suportado pela aeronave ao pousar (geralmente menor que o PMD);
  • Peso máximo zero combustível: é o peso máximo suportado pela aeronave com os tanques de combustível vazios, isto é, sem contar com o peso do combustível.

Área: largura x comprimento;


p = \frac{F}{A}
Volume: largura x comprimento x altura;

Pressão: força exercida numa área. p é a pressão, F é a força, e A é a área da pressão atmosférica;

Pressão estática: pressão que o ar parado exerce sobre os corpos na atmosfera;

Pressão dinâmica: pressão que o ar em movimento exerce sobre os corpos na atmosfera;

Densidade: massa volúmica mede o grau de concentração de massa em determinado volume. (= massa / volume) (massa por unidade de volume);

Estático: parado;

Dinâmico: em movimento;

Atmosfera: camada de ar que circunda a Terra;

Trabalho: É o produto da força pelo deslocamento;

Potência: É o trabalho produzido por unidade de tempo.

Potência = força X velocidade;

Aceleração: É a variação da velocidade por unidade de tempo;

Inércia: Tendência de corpos se manterem em inércia ou no movimento presente (se um objeto está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento e a sua velocidade se mantém constante);

Eixo: centro de um movimento giratório (todo giro é em torno de um eixo);

Ângulo: abertura entre duas linhas ou planos que se unem em um ponto;

Vetor: É toda a grandeza matemática que possui intensidade direção e sentido;

Direção: posição de um vetor (horizontal, vertical, diagonal, etc.)

Sentido: indica de onde vem e para onde vai o vetor (é representado por uma seta);

Vento relativo: É o vento aparente que sopra sobre um corpo em movimento na atmosfera, geralmente no sentido contrário ao objeto em movimento (idéia de arrasto);

Arrasto: força paralela, porém contrária, ao deslocamento de um corpo resultando resistência ao avanço desteO arrasto aumenta quando o ângulo de ataque aumenta.

Existem dois tipos de arrasto:

  • Arrasto Induzido: O ar escapa do intradorso para o extradorso (onde a pressão é menor) pelas pontas das asas, este escape gera um fluido de ar em forma de espiral, criando um arrasto adicional.

Este tipo de arrasto é mais intenso em baixas velocidades, pois o ângulo de ataque é maior nestas condições.

Para minimizar tais efeitos:

Grande alongamento para asas de aviões de grande rendimento;

Tip-Tanks: tanques nas pontas das asas (formato cilíndrico-oval), estes dificultam a formação do fluído;

Wing-Let: uma espécie de orelha nas pontas da asa (mesma função dos Tip-Tanks).

  • Arrasto Parasita: é o arrasto produzido por todas as partes do avião que não produzem forças úteis ao vôo;

Sustentação: reação útil gerada pelos aerofólios. É sempre perpendicular (90°) ao deslocamento. Depende basicamente de 5 fatores: formato do perfil da asa (flecha, reta, em delta, etc.), ângulo de ataque, densidade do ar, velocidade e área da asa.

Velocidade relativa: É a velocidade de um corpo relativa a outro corpo.

Pressão: Força por unidade de área;

Energia: É tudo que pode realizar trabalho;

Energia Cinética: É a energia contida num corpo em movimento;

Energia Potencial: É a energia inerte que está contida num corpo em repouso, se tornará cinética quando entrar em movimento;

Energia de pressão: É a energia acumulada em fluídos sob pressão;

Superfície aerodinâmica: superfície projetada para produzir pouco arrasto;

Aerofólio: superfície aerodinâmica que, além de produzir pouco arrasto, produz reações aerodinâmicas úteis ao vôo; A asa é um ~.

  • Perfil do aerofólio
  • Perfil simétrico: pode ser dividido ao meio por uma linha reta
  • Perfil assimétrico: É aquele que não pode ser dividido por uma linha reta em duas partes iguais.
  • Elementos de um Perfil (do aerofólio) (descrevem a asa do avião):
  • Bordo de ataque: extremidade dianteira do perfil;
  • Bordo de fuga: extremidade traseira do perfil;
  • Extradorso (ou Dorso): superfície superior do perfil;
  • Intradorso (ou Ventre): superfície inferior do perfil;
  • Corda: linha reta imaginária entre o bordo de ataque e de fuga;
  • Corda: distância entre bordo de ataque e bordo de fuga;
  • Envergadura: distância de uma ponta a outra do aerofólio.
  • Raiz: Parte da asa ligada na fuselagem do avião;

Principais tipos de Aeronave:

  • Aeróstatos: Aeronaves mais leves que o ar (dirigíveis e balões) Princípio de Arquimedes (todo corpo mergulhado em fluido em equilíbrio recebe um empuxo de baixo para cima igual ao peso do fluido deslocado).
  • Aeródinos: São mais pesados que o ar - Princípio de Bernoulli e 3º Lei de Newton. São os aviões (asa fixa) e helicópteros (rotativa), que possuem como função principal produzir força de sustentação.

Componentes estruturais de uma aeronave

  • Asa: é um grande aerofólio, pois, além de pouco arrasto ainda produz sustentação para a aeronave (força útil ao vôo).

Quantidade de planos:

Monoplano

1 plano

Biplano

2 planos

Triplano

3 planos

Quadriplano

4 planos

Multiplano

> 4 planos

Posição da Asa em Relação à Fuselagem:

  • Asa Baixa: Plano da asa na parte inferior da fuselagem;
  • Asa Média: na metade da fuselagem;
  • Asa Alta: na parte superior da fuselagem;
  • Asa Parassolacima e separado da fuselagem, fixado por suportes e estais.

Estrutura:

  • Longarinas – principal elemento estrutural e suporta os esforços aerodinâmicos sofridos em vôo;
  • Nervuras – dá o formato aerodinâmico da asa;
  • Revestimento (cobertura da asa) – suporta a pressão aerodinâmica e transporta-a para as longarinas:
  • Tela (tecido impermeabilizado – não-trabalhante);
  • Madeira (auxilia na resistência estrutural – trabalhante);
  • Alumínio (trabalhante – mais leve e mais utilizado hoje).
  • Tirantes (pequeno porte)  cabos de aço esticados em diagonal para suportar esforços de tração;

Fixação na Fuselagem:

  • Cantilever: Asa fixada diretamente na fuselagem sem suportes;
  • Semi-Cantilever: fixada por estais / montantes (suportes).

Formatos:

  • Retangular, trapezoidal, elíptica, delta e enflechada (mais utilizada na aviação).
  • Empenagem: cauda do avião - estabilidade. É formada por:
  • Estabilizador vertical ou de deriva. Este possui:
  • Leme de direção
  • Compensador do leme (movimenta-se lateralmente, compensa o movimento de guinada da aeronave);
  • Estabilidador horizontal possui:
  • Profundor ou Leme de Profundidade (movimento vertical [para cima ou para baixo] – movimento de arfagem / tangagem).
  • Compensador do Profundor (movimenta-se verticalmente para compensar o movimento de arfagem da aeronave).
  • Compensador de aileron: (compensa esforços do aileron).

Posicionamento:

  • Convencional – O estabilizador horizontal encontra-se abaixo do estabilizador vertical.
  • T” – O estabilizador encontra-se na parte superior do estabilizador vertical (parece um T, se visto por trás).

Obs.: As asas são aerofólios biconvexos ASSIMÉTRICOSOs estabilizadores são aerofólios biconvexos SIMÉTRICOS;
Para ser considerada asa, é obrigatório ter o extradorso convexo.

  • Trem de Pouso: amortece os impactos de pouso, movimenta a aeronave no solo e freia a aeronave (rodas).

Superfícies de Pouso (tipos de operação):

  • Litoplano: realizam pouso exclusivamente no solo;
  • Hidroplano: Realizam pousos em água e possuem flutuadores;
  • Anfíbio: Realizam pousos tanto em água como em solo.

Disposição do Trem de Pouso (posicionamento):

  • Convencional: trem direcional embaixo das asas (principal) e bequilha (na traseira);
  • Triciclo: roda direcional na frente (trem de nariz) e trem principal (que amortece o pouso) sob as asas.

Recolhimento (reduz o atrito com o ar):

  • Fixo: não se recolhe (pequeno porte);
  • Retrátil: recolhe-se parcialmente;
  • Escamoteável: recolhe-se totalmente.
  • Fuselagem: Acomoda tripulação, passageiros e carga.
  • Cabine: acomodação de pax;
  • Cabine de comando / Cockpit: tripulação técnica;

Número de lugares:

Monoplace

1 lugar

Biplace

2 lugares

Triplace

3 lugares

Quadriplace

4 lugares

Multiplace

> 4 lugares

Estrutura:

  • Tubular(pequeno porteformada por tubos de aço soldados, podendo conter cabos de aço esticados em diversos pontos, para suportar esforços de tração. Revestida de tela, não resiste a grandes esforços.
  • Monocoque: O formato aerodinâmico é dado pelos anéis (cavernas) (22) e os esforços são suportados por essas cavernas e também pelo revestimento (chapa metálica, plástico reforçado ou contraplacado de madeira).
  • Semi-Monocoque: Difere-se da estrutura monocoque por possuir longarinas (reforço no revestimento) (23) e a maioria das aeronaves utilizam esta fuselagem.
  • Grupo Moto-Propulsor (motor): é responsável por gerar tração e fazer com que a aeronave se movimente e vença o arrasto.

É formado por motores e hélices (quando for o caso). É usado para movimentar a aeronave em vôo e em terra (taxiamento);

Tipos:

Convencional (ou motor de pistão): funciona através de pistões (eixo de manivelas que transformam o movimento alternativo dos pistões em giratório e transfere-o para a hélice).

Utilizado em aviões de pequeno porte. Combustível: gasolina azul;

À Reação: Baseado na 3ª Lei de Newton.

  • A tração é conseguida através da reação causada pela expansão dos gases dentro de uma câmara de combustão. O ar é admitido e comprimido pelo compressor, vai para a câmara de combustão onde é misturado com combustível pulverizado. Então, é produzida uma faísca para iniciar a reação lançando violentamente os gases queimados para trás da aeronave (e a aeronave para frente). A turbina gira ligada ao compressor fazendo-o girar (extrai a potência gerada pela expulsão dos gases queimados e a usa para acionar os demais componentes do motor quando gira o compressor novamente). Usa como combustível o querosene da aviação. Os três principais tipos são:
  • TurbojatoMotor utilizado em aeronaves militares; tem grande consumo de combustível, grande ruído e possui pequena área frontal.
  • Turboélice: ( é um aperfeiçoamento do turbojato) menor que o turbojato e interligado a uma grande hélice, provoca pequeno ruído, pequeno consumo de combustível e é usado em aeronaves de pequeno e médio porte (mas é limitado em velocidade e vibra muito);
  • Turbofan: é o mais utilizado na aviação comercial por ter menor consumo de combustível, menor ruído e grande área frontal (é um aperfeiçoamento do turboélice).

Descrição

  • Duto de Escapamento: permite o escapamento concentrado dos gases.
  • Reversor de Tração: tem a finalidade de diminuir rapidamente a velocidade após o pouso (freio), utilizado em motores a reação, modificando a trajetória do fluxo de ar expelido pelo reator.
  • Embandeiramento de héliceApós uma falha do motor, uma hélice em auto-rotação pode causar resistência do ar e prejudicar gravemente a controlabilidade da aeronave. O embandeiramento reduz esta resistência do ar (ficam paralelas à fuselagem da aeronave) reduzindo as forças aerodinâmicas na hélice, permitindo que ela pare sua auto-rotação. O embandeiramento da hélice é realizado movendo-se as alavancas da hélice na cabine para a posição de embandeiramento.

Número de motores em um avião:

Monomotor/ monoreator

1 motor

Bimotor/ bireatores

2 motores

Trimotortrireatores

3 motores

Quadrimotores/quadrireatores

4 motores

Multimotores/ multireatores

> 4 motores

Quanto à Velocidade

  • Subsônico: Todas as suas partes sempre permanecem abaixo da velocidade do som;
  • TransônicoAtinge velocidade de vôo nas quais certas partes da aeronave registram passagem de ar acima da velocidade do som, mas não a aeronave por completo;
  • Supersônico: Atinge velocidades superiores às do som.

Obs.: Velocidade do som = 340 m/s ou 1.216 Km/h.

Controladores de vôoMecanismo que movimenta as superfícies primárias de controle do avião.

  • As superfícies secundárias (compensadoreslocalizam-se nas superfícies de comando primárias e servem para auxiliar o vôo reduzindo os esforços do piloto. Podem ser classificados em 3 tipos:
  • FixosSão ajustados no solo para gerar os efeitos de compensação desejados;
  • ComandáveisPodem ser ajustados pelo piloto durante o vôo;
  • AutomáticosMovem-se automaticamente com a superfície de controle.

Comando

Superf. primárias de comando

Nome do movimento

Eixo do movimento

Manche

Para frente /

Para trás

Profundor ou

Leme de profundidade

Arfagem ou Tangagem:

Cabrar (para cima)

Picar (para baixo)

Lateral ou transversal

Manche

Direita /

Esquerda

Ailerons

Rolagem

Rolamento

Inclinação lateral

Bancagem

Longitudinal

Pedais

Direita /

Esquerda

Leme ou

Leme de direção

(e nariz do avião)

Guinada

Para a direita ou

Para a esquerda

Vertical

*IMPORTANTE: Manche para a direita: a asa direita desce e a asa esquerda sobemanche para a esquerda, a asa esquerda desce e a asa direita sobe.

  • movimento completo de cabrar (subir) picar (descer) determinam as condições de Arfagem ou Tangagem.
  • Ao virar o manche para a direita, o airelon da asa direita levanta e o airelon da asa esquerda abaixa, produzindo a inclinação lateral da aeronave para o lado direito e vice-versa.

Dispositivos Hipersustentadores

São capazes de aumentar consideravelmente o coeficiente de sustentação.

  • Flap: serve para aumentar a curvatura  da asa, aumentando o coeficiente de sustentação. O flap tipo Fowler é o tipo mais eficiente. Os flaps funcionam também como freios aerodinâmicos, pois aumentam o arrasto do aerofólio.
  • Slot: é o que aumenta o ângulo de ataque crítico do aerofólio. Ele faz com que a asa possa atingir um ângulo de ataque mais elevado, gerando mais sustentação. Slot é uma fenda fixa.
  • Slat: é uma espécie de Slot móvel.

Observações:

A aeronave voa na atmosfera contendo fluídos gasosos: a temperatura, a densidade e a pressão destes fluídos podem afetar o vôo. Lei dos gases:

1ª  se aumentarmos a pressão de um gás a temperatura aumentará  e a densidade aumentará.

2ª – se aumentarmos a temperatura de um gás a pressão aumentará  e a densidade diminuirá.

Eixos e movimentos:

Forças Aerodinâmicas

Em vôo, o ar escoa pela asa do avião na mesma quantia tanto pelo intradorso quanto pelo extradorso na mesma quantidade, mas a pressão diminui no extradorso por ter sua superfície mais curvada (e consequentemente a velocidade aumenta) mais que no intradorso que tem a superfície mais plana (aumentando a pressão estática) produzindo a:

Resultante Aerodinâmica: força dirigida para cima (sustentação) inclinada para trás (arrasto).

Ângulo de ataque: é formado entre o vento relativo e a corda da asa (perfil assimétrico)Se for aumentado, a resultante aerodinâmica aumenta e o centro de pressão avança.

Num perfil simétrico, aumentando o angulo de ataque a Resultante Aerodinâmica aumenta, mas o Centro de Pressão (CPpermanece no mesmo lugar.

A sustentação é gerada pela diferença entre as pressões estáticas do extradorso e do intradorso da asa. Esta força é a Resultante Aerodinâmica (RA) e tem origem num ponto chamado Centro de Pressão (CP).

As duas componentes da Resultante Aerodinâmica são: Sustentação (Lift) que é a componente vertical (90º com a corda) e o arrasto (Drag) que é a componente horizontal (prolongamento da corda).

A seguir, um esquema das quatro forças da aerodinâmica, atuando na asa de um avião:

Aos quatro elementos que atuam sobre uma aeronave em vôo, incluem-se (além da Sustentação e Arrasto):

Peso (Weight) (empurra o avião para baixo) e

Tração (Thrust) (motores – força que empurra o avião para frente).

A única força existente é a Resultante aerodinâmicaD, LW e T são apenas seus componentes.

Vôo cruzeiro deverá ser o vôo nivelado com velocidade constante;

Arrasto induzido está relacionado à sustentação;

Arrasto parasita não está relacionado à sustentação.

TRAÇÃO > ARRASTO (T > D): aceleração da aeronave;

TRAÇÃO <>T < D): desaceleração da aeronave;

TRAÇÃO = ARRASTO (T = D): aeronave em velocidade constante;

SUSTENTAÇÃO > PESO (L > W): Avião sobe;

SUSTENTAÇÃO <>L < W): Avião desce.

SUSTENTAÇÃO = PESO (L = W): Altitude constante (reto e horizontal)

 

 

Ângulos

Ângulo de ataque (alfa): formado entre a corda da asa e o vento relativo (ou trajetória). Em baixas velocidades deve ser aumentado para aumentar a sustentação.

  • Ângulo de ataque positivo ou sustentação positiva: quando a sustentação é dirigida do intradorso para o extradorso (sustentação);
  • Ângulo de ataque nulo,
  • Sustentação nula (para perfis simétricos) ou
  • Sustentação positiva (para perfis assimétricos).

Quando o vento relativo sopra na mesma direção da corda do aerofólio.

    1. Ângulo de Estol, Ângulo crítico, Ângulo de perda ou Ângulo de sustentação máxima

Quando o ângulo de ataque é aumentado a sustentação também aumenta, até atingir um certo valor máximo. Isto ocorre quando o perfil atinge o ângulo crítico. Ultrapassado esse ângulo ocorre um turbilhonamento (estol), caindo bruscamente a sustentação e aumentando o arrasto rapidamente. É a perda súbita de sustentação, geralmente provocada por baixa velocidade ou ângulo de ataque exagerado. No exemplo, um estol profundo, onde os profundores (lemes de profundidade) perdem sua utilidade;

    1. Ângulo de Atitude: é o ângulo formado entre a linha do horizonte e o eixo longitudinal da aeronave. Indica a posição (atitude) da aeronave em relação ao horizonte.
    2. Ângulo de enflechamentoé o ângulo formado entre eixo lateral e o bordo de ataque da asa. Este ângulo também influi na estabilidade da asa.
    3. Ângulo de Diedro: é o ângulo formado entre o eixo lateral (ou transversal) e o plano da asa. Positivo: para cima / Negativo: para baixo. Influi na estabilidade da asa.
    4. Ângulo de incidência: é o ângulo formado entre eixo longitudinal e a linha da corda da asa do avião;

Estabilidade Peso e Balanceamento

Quando um avião é afastado da condição de equilíbrio, pode  comportar-se de três diferentes maneiras:

  • Estável: volta ao equilíbrio e estabiliza sem auxílio de comandos;
  • Instável: tende a afastar-se mais do equilíbrio;
  • Indiferente: tenta voltar ao equilíbrio, mas sempre ultrapassa, oscilando sem parar.

O avião comercial só voa se for estaticamente estável (condição básica). Mas não é o suficiente, o avião pode ainda ser dinamicamente estável, instável ou indiferente.

A estabilidade é mantida pela empenagem, mas outros fatores influenciam:

Ângulos de Diedro e enflechamento, quando positivos, aumentam a estabilidade lateral (oscilação da inclinação das asas) e direcional (oscilação do nariz para a direita e esquerda) do avião; e quando negativos as diminuem.

O posicionamento do centro de gravidade também influencia na estabilidade longitudinal (oscilação do nariz para cima e para baixo) da aeronave.

A estabilidade longitudinal é mais importante do que a lateral e a direcional, pois as forças horizontais são pequenas se comparadas com as forças verticais aplicadas à aeronave.

CP (Centro de Pressão): posição onde há a concentração da força de sustentação – é onde se baseia a Resultante Aerodinâmica

CG (Centro de Gravidadeou baricentro de um corpo: é o ponto onde pode ser considerada a aplicação da força de gravidade de todo corpo. Ao se suspender tal corpo pelo CG ele apresentará equilíbrio. É no CG que os 3 eixos se cruzam. Ele é medido em % da Corda Média Aerodinâmica.

CMA (Corda Média Aerodinâmica): tamanho de corda existente na asa usado como referência nos cálculos de peso e balanceamento. Independente de seu tamanho, a CMA será expressa de 0% a 100%.

Deslocamento do CG: o CG (1) pode ser movido (por pax, carga, etc.), mas sempre ficará à frente do CP (2) (Centro de Pressão), produzindo um momento de picada (nariz para baixo) anulado pela sustentação negativa do estabilizador horizontal (3).

Balanceamento: como numa balança, usando o CP (2) como ponto de apoio, de um lado o peso é o CG (1) e do outro, a sustentação negativa do estabilizador horizontal (3).

Em uma balança os pesos têm a mesma distância do ponto de apoio. Porém, na aeronave, o CP e estabilizador têm distância fixa entre si (varia-se então, a força aplicada em função do peso da aeronave e distância do CG ao CP).

Exemplo:

Peso (CG) = 100 toneladas (valor variável)

Distância do CG ao CP = 2m (valor variável, pois depende da distribuição da carga, pax e combustível).

Distância do CP ao Estabilizador Horizontal = 10m (valor fixo)

Força necessária para equilibrar o avião através da variação do ângulo de inclinação do estabilizador horizontal = ?

100.2=10x => 200=10x => X=200:10 => X=20 toneladas

Limites do CG: toda aeronave possui um envelope aerodinâmico que apresenta limites de peso e posição máxima dianteira e traseira do CG. Estes limites nunca poderão ser ultrapassados.

Sistemas Diversos

Hidráulico: Conjunto de partes destinadas a acionar componentes através da pressão transmitida por um fluido. Nos grandes aviões é utilizado para acionar superfícies de controle, recolher o trem de pouso e etc.

Elétrico: Formado por motores elétricos, contatos, cabosetc.

Pneumático: É destinado a acionar componentes mecanicamente através da energia do ar sob pressão.

Iluminação Externa: A sinalização destinada à segurança do vôo.

 

Meteorologia

 

Ciência que estuda a atmosfera, suas atividades e seus fenômenos (nesse caso, fenômeno é qualquer variação ocorrida nos elementos da natureza).

Início: com a invenção do Termômetro (Galileu Galilei - 1.590) e do Barômetro (Torricelli - 1.643).

A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) é sucessora da Organização Meteorológica Internacional, criada em 1873, com o intuito de unificar o sistema então muito mesclado de pesquisas meteorológicas mundial. É interligado à ONU.

  • Meteorologia Pura: pesquisa (climática, sinótica, tropical, etc.);
  • Meteorologia Aplicada: dirigida a diversos ramos (meteorologia agrícola, industrial, aeronáutica, etc.);
  • Meteorologia Aeronáuticaobservar, analisar, prever e informar, a fim de realizar vôos mais econômicos e seguros. Fases:
  • Observação (verificação visual e instrumental das condições meteorológicas – pode ser em superfície ou em altitude);
  • Divulgação (transmissão das observações);
  • Coleta (coleção feita de observações divulgadas);
  • Análise (estudo e interpretação das observações coletadas);
  • Exposição (energia das observações, análises e previsões para a consulta dos aeronavegantes).

A Atmosfera Terrestre

É a camada gasosa que envolve a Terra e gira com ela (gravidade mantém-na presa à Terra – a massa gasosa é maior entre os primeiros 6000m) no espaço. É incolor e inodora, tendo como função principal a filtragem seletiva da radiação solar através da absorçãodifusão e reflexão.

Albedo: É a reflexão do brilho solar. Será mais intenso na neve e topo das nuvens (quanto mais clara for a superfície, mais forte será a reflexão). Logo, o Albedo será nulo nas regiões escuras (florestas) e será totalmente refletido (100%) na água.

O que ultrapassa essa reflexão, chamamos de Insolação.

Hidrometeoros: Partículas de água em suspensão que trará à atmosfera cor azul (alto teor de umidade);

LitometeorosPartículas sólidas de microorganismos em suspensão, que trará à atmosfera a cor avermelhada (baixo teor de umidade). Quando há a presença de poeira ou areia em suspensão, a coloração será dourada ou amarelada.

Camadas da Atmosfera

TROPOSfera (atmosfera + próxima dos Trópicos) (atmosfera baixa): é onde ocorre a maioria dos fenômenos meteorológicos. É a camada mais próxima da superfície da Terra e possui maior densidade do ar. Possui como propriedade a reflexão ("manda energia para o alto"). A temperatura é variável (cai 2 °C a cada 1.000ft). É oval: tem de 7 a 9 km nos pólos e 17 a 19 km no equador.

TropoPAUSAtem de 3 a km e tem como propriedade a isotermia (temperatura constante - PAUSA) em -56,5 ºC.

ESTRATOsfera (camada)possui como propriedade e difusão da luz solar. Tem aprox. 70 km e, entre 25 e 50 km, há uma grande concentração de ozônio camada de ozônio (ozonosfera) – que absorve raios UV.

  • A visibilidade virá através da difusão – luminosidade do dia;
  • O azul do "firmamento" (céu) vem através da difusão da luz.

IONosfera: camada ionizada (boa condutora de eletricidade) é onde começa a radiação solar e filtragem de raios x, gama e ultravioleta.

EXOSfera (externa)a última camada que se confunde com o espaço. É rarefeita e não filtra a radiação eletromagnética solar.

Composição da Atmosfera:

Ar Seco: 78% de Nitrogênio, 21% de Oxigênio e 1% de outros gases.

Ar Saturado75% de nitrogênio, 20% de oxigênio, 1% de outros gases e 4% de vapor d'água;

Atmosfera Padrão (ISA – ICAO Standard Atmosphere)

Atmosfera de referência. O ar é considerado puro e seco*;

Temperaturas ISA

Temperatura ao MSL: 15º C* ou 59º F;

GVT: 0,65 ºC / 100 m ou 2º C / 1.000 ft*;

  • Quando isotérmico / nulo: a temperatura não varia com a altitude.
  • GVT negativo / inversão térmica: temperatura sobe com a altitude.

Temp. na tropopausa: -56,5 °C

Pressão ISA:

Tradução:

Pressão ao MSL:

1.013,25 hPa*,

29,29 polHg ou

760 mmHg*;

Pressão, ao MMN:

1.013,25 hecto Pascal

29,29 polegadas de mercúrio

ou 760 milímetros de mercúrio

GB:

1 hPa / 30 ft* =

1hPa / 9m ou

1 polHg / 1000ft =

1 polHg / 300m

Gradiente Vertical Bárico:

1 hecto Pascal para cada 30 pés;

1 hecto Pascal para cada 9 metrosou

1 polegada de mercúrio para cada mil pés;

1 polegada de mercúrio p/ cada 300 metros.

Densidade Padrão a MSL (NMM) = 1,225 g/m3 de ar*

Velocidade do som a (NMM) = 340 m/s*

Obs.: Altura é a distância vertical entre um ponto e o terreno.

Altitude é a distância vertical entre um ponto e o MSL (MMN);

Nível de vôo ou FL (Flight Level) é o plano paralelo ao MSL (NMM);

Barógrafo: leitura e registro (baro = pressão / grafo = escrever);

Barômetro: leitura momentânea da pressão; (metro = medir).

A Água na atmosfera

Umidade do Ar (quantidade de vapor d'água no ar). Está presente na atmosfera nos estados líquido (nuvens), sólido (granizo, neve) e gasoso (em suspensão no ar).

  • Condensação: de vapor para líquido.
  • Sublimação: de vapor para sólido.

Vapor d’água

Não é integrante do padrão ISA.

Ele absorve parte da radiação infravermelha do sol, evitando superaquecimento da Terra.

Ar seco: 0% de vapor d’água (ISA);

Ar Saturado: 4% de vapor d’água;

Ar úmido: mais de 0% e menos de 4% de vapor d’água no ar.

Unidade Relativa: comparação do vapor d'água com a umidade retida na superfície (valor de saturação equivalente a 100%).

Quanto maior a temperatura, menor a umidade relativa;

Umidade Absoluta: quantidade de vapor d'água em um volume de ar (valor de saturação equivalente a 4%) e, quanto maior a temperatura, maior a umidade absoluta.

Umidade Relativa x Umidade Absoluta:

100% x 4%

50% x 2%

75% x 3%

25% x 1%.

Abaixo de 25% (de umidade relativa) é considerada umidade desértica.

Hidrometeoros: todos os meteoros aquosos.

  • Depositados: orvalho, geada, escarcha (gelo branco de superfície).
  • Em Suspensão: nuvem, névoa úmida e nevoeiro.
  • Precipitados Líquidos: chuva e chuvisco;
  • Precipitados Sólidos: neve, granizo e saraiva (tempestade de granizo);

Sistemas de Pressão

Sistemas Fechados:

  • Sistema de Baixa Pressão (Ciclone / Ventos Fortes):

Associados ao mau tempo onde o ar quente provoca a instabilidade do ar, turbulência, e possui comportamento convergente (flui de fora para dentro);

  • Sistema de Alta Pressão (Anti-Ciclone / Ventos Calmos ou Fracos):

O comportamento do ar será divergente (flui de dentro para fora).

Sistemas Abertos:

  • Crista ou CunhaÁrea alongada de alta pressão onde as pressões diminuem para a periferia e aumenta em direção ao centro;
  • Cavado: Área alongada de baixa pressão onde as pressões aumentam para a periferia e diminui em direção ao centro;
  • Colo: Região localizada entre duas altas e duas baixas pressões e onde os ventos são fracos e variáveis.

Calor e Temperatura

Calor: Energia manifestada pela maior agitação entre as moléculas que compõe a matéria.

Temperatura: Quantidade de calor em um volume de ar.

Gradiente Térmico Positivo: Decréscimo da temperatura em altitude.

Gradiente Térmico Negativo: Elevação da temperatura em altitude (inversão térmica).

Gradiente Térmico Nulo: Igualdade de temperatura em altitude (constância térmica ou isotermia).

Processos de Propagação do Calor

Radiação Solar: Aquecimento da Terra durante o dia.

Radiação Terrestre: Resfriamento da Terra durante a noite.

Advecção: Transporte do calor na horizontal.

Convecção: Transporte do calor na vertical.

Condução: Condução de calor entre os corpos (molécula para molécula).

Relação Temperatura / Altitude:

  • Quanto maior a altitude, menor pressão, menor temperatura e menor densidade;
  • Quanto menor a altitude, maior pressão, maior temperatura e maior densidade.

Pressão Atmosférica: É estática, está sempre presente, é homogênea, decresce em altitude e exerce força por todos os lados.

Ar Frio: Aumenta a pressão, diminui a temperatura, diminui a umidade e aumenta a densidade.

Ar Quente: Diminui a pressão, aumenta a temperatura, aumenta a umidade e diminui a densidade.

Ventos

Deslocamento horizontal do ar por diferenças de pressões, fluindo sempre de uma alta para uma baixa pressão (veja abaixo – G).

Quando o vento flui pelo movimento horizontal temos advecção e quando movimenta-se verticalmente (correntes) temos convecçãoQuando aquecido, o ar se expande e apresenta densidade menor. Por ter menor peso, o ar menos denso apresenta pressão atmosférica mais baixa. Este ar quente tende a se elevar (corrente ascendente, convectiva ou térmica).

O ar mais frio (que apresenta maior pressão atmosférica) tende a fluir horizontalmente na direção da região onde o aresta mais aquecido e com pressão mais baixa (corrente descendente).

Vento calmo: quando há o equilíbrio entre pressão alta e baixa.

Ar estável: não apresenta movimentação vertical;

Ventos superiores: afetam o raio da ação do vôo, velocidade e rumo do avião.

Ar instável: apresenta movimentação vertical (instabilidade);

Características do Vento:

Direção: de onde "vem", é dada a cada 10° inteiros (010-360°) no sentido horário e partindo do Norte verdadeiro.

Velocidade: é dada em Kt (knots - nós) (o aparelho que mede a velocidade do vento é o anemômetro e a orientação quanto sua direção e velocidade são dadas pela biruta)

Caráter: pode ser constante e não-constante (rajada, caracterizada pela velocidade de 10 Kt ou mais em um período de 20 segundos ou mais).

Forças que Atuam no Vento

(G) Gradiente de Pressão: diferenças de pressões entre dois volumes de ar;

Coriólis: Força defletora / divergente devido à rotação da Terra (no hemisfério sul deflete para a esquerda e no hemisfério norte deflete para a direita);

Centrífuga: Movimento de rotação da Terra de dentro para fora;

Atrito: Desvio dos ventos devido a obstáculos.

Circulação Geral dos Ventos:

Circulação Superior (Vento Geostrófico): Ventos fortes acima da camada de fricção (inferiores), com velocidade mínima de 50 Kt e provocam CAT (clear air turbulence).

Serve para planejar vôos e constam nas cartas de ventos.

Circulação Inferior (ventos de superfície): sopram até 100 metros de altura (afetam o pouso de decolagem do avião);

Circulação Secundária dos Ventos Inferiores:

  • Vento Barostrófico: Sopra do solo até 600m (2000ft) de altura. Não serve para planejar vôo, pois são regionais (locais) e sofre atrito com prédios e morros, mudando de direção constantemente. São os melhores exemplos deste tipo de vento:
  • Brisas Marítimas: ventos que sopram do mar para o continente, mais comum nas tardes de verão;
  • Brisas Terrestres: ventos que sopram do continente para o mar, mais comuns nas madrugadas de inverno;
  • Monções de Verão: ventos fortes, quentes e úmidos que sopram durante 6 meses do mar para a terra;
  • Monções de Inverno: ventos fortes, frios e secos que sopram durante 6 meses da terra para o mar;
  • Ventos de Vales (anabáticos): ocorre durante o dia em função do aquecimento do fundo do vale onde o ar quente é menos denso e flui subindo as encostas;
  • Ventos de Montanhas (catabáticos): ocorre à noite em função do resfriamento do ar sobre a montanha onde o ar frio se torna mais denso e passa a descer pelas encostas.

Efeitos do Vento sobre as Aeronaves:

Vento de proa, de través e de cauda.

Nuvens

São condensações oi sublimações do vapor d'água acima de 30m (1.000 ft) (abaixo disso: nevoeiro). Esta saturação pode ser obtida por dois processos: acréscimo de vapor d'água e resfriamento do ar.

3 condições:

  • Umidade (vapor d’água) (absoluta= + 4%, relativa= +100%)
  • Temperatura favoável: a ponto de orvalho (ar saturado)
  • Núcleos de condensação (sais polens, cinzas, poeira, etc.)

As partículas são sustentadas por correntes de ar ascendentes.

Processo de Formação das Nuvens

Convecçãoforma nuvens pela ascensão do ar em correntes ascendentes (nuvens cumuliformes).

Advecção: forma nuvens pelo resfriamento do ar (diferença de temperatura e umidade em fluxos de ar superpostos), provocado pelo movimento dos ventos. (cumuliformes em ar instável – associando as estratiformes também em ar instável)

Orográficas: ocorrem por barlavento das montanhas (lado das montanhas onde sopra o vento), devido à elevação do ar ao longo das encostas.

Dinâmicas: elevação do ar, ao longo da rampa frontal (nas frentes). Formam-se em linhas de instabilidade (convergência de ventos). (nuvens frontais)

Radiação: forma nuvens pela perda de calor na Terra, devido à radiação noturna (pôr-do-sol) (nevoeiro pela madrugada ou nuvens stratus). A radiação terrestre é mais intensa com céu claro e é típica de latitudes médias no outono e inverno (interdição dos aeroportos).

Obs.:

Topo: distância de onde a nuvem termina (em cima) até o solo.

Base: distância de onde a nuvem começa a se formar (em baixo) até o solo.

Teto: é a base da nuvem mais baixa que cobre mais da metade da abóbada celeste, podendo interferir no pouso e na decolagem das aeronaves.

Classificação das nuvens

Nuvens Baixas

Nuvens Médias

Nuvens Altas

Têm de 30m (pois abaixo é considerado nevoeiro) até 2 km da superfície e possuem constituição líquida (gotículas de água). Todas podem produzir precipitações.

Suas bases encontram-se de 02 a km (pólos)2 a km (regiões temperadas) 2 a km (regiões tropicais e equatoriais). Sua constituição é mista (gotículas de água e cristais de gelo).

Todas as nuvens que se encontram acima das médias. São sempre de estrutura sólida e não produzem precipitações.

Cumuliformes: todas as cumulus (Sc, Cc, Ac, Cu*, Cb*). Formam-se em camadas descontínuas, em blocos isolados, pouca expansão horizontal, grande expansão vertical (ar instável)turbulência dentro e fora da nuvem. Precipitação com gotas grandes.

 

  • Stratocumulus (Sc): mais alta e mais densa que a St e também pode provocar chuviscos.
  • Altocumulus (Ac): forma de tufos de algodão (mantos ou camadas), flocos ou céu encarneirado;
  • Cirrocumulus (Cc): nuvens em formas de grãos ou grânulos (flocos de algodão); anunciam frio e chuva;

Cirriformes: aparência fibrosa, estirada, às vezes granulada. Podem indicar ventos em grandes altitudes.

Nuvens de Desenvolvimento Vertical*: bases em nível baixo, porém os topos podem atingir facilmente níveis médios e altos.

  • Cumulus (Cu) e Grandes Cumulus (TCu): são nuvens isoladas, de contornos bem definidos. Sua parte superior, iluminada pelo sol, é de um branco brilhante. Suas bases são sombrias e horizontais. Podem ocasionar precipitações do tipo pancadas;
  • Cumulunimbus (Cb): são nuvens densas e possantes, de grande desenvolvimento vertical, Suas bases são muito escuras. As cumulunimbus provocam precipitação forte, de chuva ou granizo e apresentam relâmpagos e trovões.

Estratiformes: todas as Estratus (CsAsNsSt).

Formam-se em camadas contínuas, de grande extensão horizontal (ar estável), pouca espessura, sem turbulência.

Precipitação de gotas pequenas.

Pouco perigo para um vôo.

  • Stratus (St): a mais baixa das nuvens podendo provocar chuviscos;
  • Altostratos (As): mantos brancos ou de cor acinzentada com alguns pontos ralos. Provoca chuvas leves;
  • Cirrus (Ci): transparentes e delicadas, formadas por cristais de gelo, têm formato alongado em forma de ganchos; indicam ventos fortes em altitudes e aproximação da frente fria;
  • Ninbustratos (Ns): cinzas e espessas, de aspecto assustador. Provocam chuvas abundantes ou neve.
  • Cirrustratos (Cs): céu esbranquiçado, formação de halo (círculo luminoso) de sol ou da lua. Indica frente fria.

 

Nevoeiros

Constituídos por pequenas gotículas que flutuam no ar, reduz a visibilidade a menos de 1.000 metros. Para sua formação é necessário vento calmo ou fraco, umidade relativa do ar alta (97% a 100%) e grande número de núcleos de condensação.

Nevoeiros de Massa de Ar

Radiação: ocorre principalmente no inverno. Necessitam de céu claro, radiação terrestre, vento calmo ou fraco e umidade relativa entre 70% e 100%.

Advecção: Fluxo do ar na horizontal em contraste com a superfície podendo ser vapor (fluxo de ar resfriado sobre a superfície aquecida - pântanos e rios), marítimo (forma-se sobre os mares e oceanos ao receberem ar aquecido sobre superfícies resfriadas) e orográfico (ocorre nas encostas de serras e montanhas).

  • Marítimos: superfície de água mais fria, ar acima quente e úmido;
  • Vapor: forma-se em lagos, lagoas e pântanos. Água quente e ar acima frio;
  • Brisa: ar quente e úmido que flui do mar para o litoral frio;

Glacial: forma-se nas regiões polares com temperaturas abaixo de -30 °C;

Nevoeiros Frontais

Pré-Frontais: Ocorre antes da passagem de uma frente quente.

Pós-Frontais: Ocorre após a passagem de uma frente fria.

Névoas

Névoa Secagrande quantidade de partículas sólidas (sais, poluição, etc.). Visibilidade igual ou superior a 1.000 metros e umidade relativa inferior a 80%;

Névoa Úmidao vapor se condensa em torno das partículas sólidas em suspensão. Visibilidade igual ou superior a 1.000 metros e umidade relativa igual ou superior a 80%.

Restrição à visibilidade

Visibilidade

Umidade Relativa

Fenômeno

Inferior a 1000m

97 a 100%

Nevoeiro

Igual / superior a 1000m

Igual / superior a 80%

Névoa úmida

Igual / superior a 1000m

Inferior a 80%

Névoa seca

Inferior a 1000m

Inferior a 80%

Fumaça

Inferior a 1000m

Inferior a 80%

Poeira

Turbulência

Agitação do ar no sentido vertical e ocorre com maior frequência nas nuvens cumuliformes.

Podem ser: levemoderadaforte e severa.

  • Turbulência de céu claro (CAT – Clear Air Turbulence): está associada às correntes de jato (ventos fortes, acima de 50 KT) acima de 20.000 ft.
  • Turbulência Mecânica ou de Solo: Resulta do atrito de ventos fortes com obstáculos da superfície (morros, prédios, etc.).
  • Turbulência Orográficaonda orográfica, ondas de montanhas ou ondas semi-estacionáriasventos fortes, quase perpendiculares (ângulo de 90°) às encostas de grandes montanhas. Ocorre a sotavento das montanhas, de uma forma intensa e irregular (ar quente e seco que desce entre colunas ascendentes e descendentes). Ocorrem nuvens lenticulares (redondas e côncavas acima das montanhas);
  • Turbulência Frontal ou Dinâmicaresulta da ascensão do ar ao longo das rampas frontais. Na maioria dos casos está associada com frentes frias.
  • Turbulência Convectiva (vertical) ou Térmica (quente): é mais comum e intensa no verão à tarde sobre os continentes (o solo aquecido provoca correntes ascendentes e descendentes) e no inverno à noite sobre os oceanos (formada pelo aquecimento da água).
  • Turbulência na esteira de uma aeronaveocorre devido ao turbilhonamento do ar, causado por grandes aeronaves no pouso e decolagem.
  • Wind Shear, tesoura de vento ou cortante de vento: é a turbulência devido à cortante do vento, podendo provocar, na aeronave uma deriva lateral ou perda de sustentação no pouso ou na decolagem (ventos que se cruzam próximos à cabeceira da pista).

Massas de Ar: Grandes volumes que apresentam as mesmas características de pressão, temperatura e umidade no sentido horizontal em uma determinada área.

Características das Massas de Ar

Massa Fria: Quando o ar está se deslocando sobe uma superfície mais quente o ar aquecido tenderá a subir, tornando-se instável. Teremos nuvens cumuliformes, precipitações em formas de pancadas, turbulência e visibilidade boa fora das áreas de precipitação.

Massa Quente: Quando o ar está se deslocando sobre uma superfície mais fria o ar resfriado ficará mais denso e estável. Teremos nuvens estratiformes e precipitação leve, visibilidade restrita por névoas e nevoeiros.

 

As massas quentes (baixas pressões) terão origem na latitude tropical e equatoriana;

As massas frias terão origem nas latitudes ártica e antártica;

Nas latitudes temperadas não haverá formação de massa de ar, pois não terá temperatura, pressão e umidade constante;

Na latitude equatorial se conserva mais calor, pois a massa de ar é mais quente;

Quanto à natureza podem ser marítima (formam-se sobre os oceanos), continental (formam-se sobre os continentes) ou equatorial (formando-se próximo ao Equador).

FrenteÉ uma estreita região que separa duas massas de ar (quando uma massa de ar se desloca, o seu limite dianteiro é chamado de frente – o encontro de duas frentes é chamado de superfície frontal) As frentes ocorrem sempre em centros de alta pressão e provocam, nos encontros, grandes fenômenos.

Frontogênese: início de formação de frente;

Frontólise: fim de frente (dissipação ou enfraquecimento).

Frente Friavem dos pólos, avança sobre uma superfície mais quente (o ar frio empurra o quente para o Equador).

No setor pré-frontal (o que ela “empurra”), apresentam-se nuvens cirrus e cirrustratus, aumento de temperatura, diminuição de pressão atmosférica e vento a NW (noroeste).

No nevoeiro (setor) pós-frontal, encontram-se temperatura baixa, aumento da pressão atmosférica e vento em SW (sudoeste) (hemisfério Norte: noroeste-sudeste). A frente fria é instável, forma nuvens cumuliformes e pancadas.

Frente Quente: empurra a frente fria de volta para os pólos. Na passagem (deslocamento) da frente quente, a temperatura aumenta e a pressão diminui. São mais estáveis (+lentas), tem visibilidade restrita (nebulosidade estratiforme).

Neste caso, os movimentos da temperatura e da pressão serão contrários: o deslocamento da frente quente será de noroeste (NW) para sudeste (SE).

Massa quente => frente quente / massa fria => frente fria.

Frente Estacionária: Uma frente fria ou quente que parou seu deslocamento. Equilíbrio entre 2 volumes de ar (quente e frio), provocando chuvas leves e contínuas.

Frente Oclusa: Choque / encontro de massas de ar com densidades diferentes provocando chuvas fortes e tempestades.

Trovoadas

Conjunto de fenômenos resultantes da manifestação ao redor ou interior da(s) nuvem(ns) cumulunimbus (CB).

  • Estágio Cumulus ou De formação: é o início do ciclo da CB.
  • Bases horizontais
  • Prevalecem as correntes ascendentes.
  • Sua fase Congestus (TCU), tem grande desenvolvimento (10 a 20 quilômetros por minuto) e a turbulência encontrada é de moderada a forte;
  • Estágio de Maturidade ou Madureza: é a fase em que a trovoada atinge seu desenvolvimento máximo.

É a fase mais perigosa para a aviação.

  • Os topos tornam-se achatados, pois param de crescer e, acima, os Cirrus indicam a direção do vento.
  • Apresenta pancadas de chuva e granizo.
  • A turbulência é máxima, devido à tentativa de equilíbrio entre as correntes ascendentes e descendentes (mais de 100 quilômetros por hora).
  • Apresentam relâmpagos (100 milhões de volts e 15 milº C).
  • Com o granizo, sua coloração passará de cinza para verde.
  • Relâmpagos na vertical indicam a vanguarda (dianteira) do CB
  • Relâmpagos na horizontal indicam a retaguarda (traseira) do CB;
  • Estágio de Dissipação: Prevalecem as correntes descendentes e tem-se a expansão das nuvens pelas laterais.

Tipos de Trovoadas

Trovoadas de Massa de ArFormam-se isoladas ou esparsas.

Convectivas (térmicas): formam-se por convecção – ocorrem no verão sobre o continente e sobre o oceano no inverno;

Advectivas (noturnas): formadas por advecção;

Orográficas: formadas a barlavento (de onde e para onde sopra o vento – no caso, para cima) das montanhas, onde o ar quente e úmido é formado a subir ao longo das encostas. Este tipo é semi-estacionário.

Trovoadas Frontais ou Dinâmicas: Associadas com as frentes (sob influências intertropicais) elas se formam em linha (de instabilidade), ao longo das rampas frontais (verdadeiras paredes dos CBs – nas convergências de densidade de ar diferentes), e são bastante baixas e intensas.

Formação de Gelo em Aeronaves

gelo altera o perfil aerodinâmico da aeronave: reduz a potência, diminui a sustentação, afeta instrumentos, aumenta o consumo e o peso da aeronave (bordos de ataque e pára-brisa + prejudicados).

Condições para sua formação: umidade, temperatura da estrutura do avião abaixo de 0 °C (temperatura mais favorável: -10 °C a 0 °C).

Tipos de Gelo

Claro, TransparenteLiso ou Cristal: É o mais perigoso, pois adere com facilidade e é difícil de ser removido (formado por gotas grandes). Predomina em ar instável (cumulus [CU] e cumulunimbus [CB]), na faixa de temperatura entre -10º C e 0ºC.

OpacoAmorfo ou Escarcha: Formado por minúsculos cristais de gelo (aspecto granuloso). É de fácil remoção (mais leve e menos aderente). Ocorre em ar instável (nuvens estratiformes) na faixa de temperatura abaixo de -10 ºC (em nuvens cumuliformes, na faixa de temperatura entre -20 ºC e -10 ºC).

Geada: Restringe a visibilidade na hora do pouso (quando formada na aeronave – bordo de ataque, pára-brisa e janelas).

Misto: combinação de gelo claro e escarcha. Ocorre em ar instável com temperaturas entre -20 °C e -11 °C.

Temperaturas

 

Ar instável ou condicionalmente instável

Ar estável ou condicionalmente estável

Até 0 °C

Não forma gelo

Não forma gelo

-10 °C a 0 °C

Gelo claro

Gelo escarcha

-20 °C a -10 °C

Gelo misto

Gelo escarcha

-21 °C a -40 °C

Gelo escarcha

Gelo escarcha

Nomenclaturas utilizadas

bar76,00617 centímetros de mercúrio. Equivale a 100.000 Pa

°C: grau Celsius: cada °C equivale a 33.8 °F

°F: grau Fahrenheit: cada °F equivale a -17,22222 °C

GVTGradiente Vertical Térmico (quanto + altitude, – temperatura)

GB: Gradiente Vertical Bárico (quanto + altitude, – pressão)

hPa: hecto Pascal (equivale a força de 1 N (Newton) aplicada sobre uma superfície de 1m2)

Kg (Quilograma): Equivale a 2,2Lb (Libra)

km: quilômetro: 1000m (3280.8399 Ft.)

Kt: (nós) cada nó equivale a: 1,852 km/h1,15 mi/h ou 1 NM/h.

m: metro (100 cm). Cada metro equivale a 3.28 Ft.

mi: milha (equivale a 5.280 pés ou 1.480m)

mmHg: milímetro de mercúrio (equivale a 133,322 Pa)

MSL: ao nível médio do mar (Media Sea Level)

MT (Milha Terrestre ou Statue Mile – ST): equivale a 1609m

NM: (Nautical Mile) Milha Náutica. Equivale a 1852m (milha náutica marítima) e 1609m (milha náutica terrestre).

NMM: Nível Médio do Mar

pol: Polegada

polHg: polegadas de mercúrio

Ft.: (Feet ) pés. Cada Ft. equivale a 0.3048m (30.48cm)

UV: raios Ultra-Violeta

U.S.Gal 3,78 litros

 

Navegação aérea

 

Ato de guiar um meio de transporte por uma rota determinada (ar, água ou terra) de um ponto a outro na superfície terrestre.

As coordenadas geográficas servem para o auxílio de marcação de posição em uma rota.

  • Navegação celestial ou astronômica: dados de navegação obtidos através da observação celestial (estrelas, planetas, etc.). Sextantes (equipamentos que cruzam informações sobre os astros da abóbada [ex. Cruzeiro do Sul] com coordenadas para navegação sobre a Terra);
  • Navegação visualpor contato ou praticagem: mais eficiente, usa de observação de pontos significativos (vilas, cidades, estradas, rios, etc.). Exige do CTE constante contato visual com o solo. Utilizada por iniciantes da aviação por não necessitar de muitos instrumentos para navegação;
  • Navegação estimada: começou-se a usar cartas de navegação visual e (levando-se em consideração o vento) cartas de ventos. A partir de uma posição conhecida, o CTE traça os parâmetros de navegação para a p´roxima etapa a ser voada (distância, tempo de vôo, direção, combustível, etc.) (usa-se bússola, velocímetro e relógio para estimar uma rota);
  • Navegação radiogoniométrica: método de navegação através de antenas (ADF – Automatic Direction Finder) que captam sinais vindos de antenas de rádio em terra (DME – Distance Measuring Equipament ou VOR – VHF OMNI Directional Range) e que vão guiando o CTE pela posição das mesmas (é por este motivo que as rádios AM repetem a cada 15 minutos o nome e a frequência da rádio);
  • Navegação eletrônica: Usa equipamentos de transmissão mais sofisticados (radio+computador) como o INS (Inertial Navigation System) o Doppler e o Ômega (este é usado por aeronaves de grande porte).
  • Navegação inercialé o processo pelo qual se estabelecem informações sobre a posição, velocidade, atitude  e direção de um veículo com relação a um referencial (por sensores inerciais tais como acelerômetros e giroscópios)Se baseia nas leis da mecânica de Newton (através de sucessivas integrações matemáticas).

Parâmetros da Navegação Aérea

  • Posição: ponto definido na superfície terrestre (usando as coordenadas geográficas de um ponto);
  • Direção: posição de um ponto em relação a outro (poderá ser definida por pontos cardeais, colaterais ou subcolaterais ou medida angular em graus (será explicado mais adiante);
  • Distância: espaço compreendido entre dois pontos considerados;
  • Velocidade: rapidez com que um corpo se desloca sobre a superfície terrestre (distância percorrida numa unidade de tempo);
  • Tempo de vôo: expresso em horas e minutos. Calculada através das cartas de navegação (o tempo aproximado);
  • Combustível: também é calculado, levando-se em conta o tempo do vôo e o consumo horário do avião.

A Terra

Forma, diâmetros, eixo, pólos e movimentos

A terra é achatada (43 km maior na linha do equador), mas para efeitos de navegação é considerada uma esfera (perfeita).

A Terra gira em torno de um eixo imaginário que liga os pólos Norte e Sul verdadeiros, num movimento (de Oeste para Este) que chamamos de rotação.

Círculo máximo: são todos os planos imaginários que cruzam o centro da Terra, dividindo-a em duas partes iguais. O Equador é um círculo máximo, pois divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul.

Círculo menor: é todo círculo que não passa pelo centro da Terra (não a divide em duas partes iguais).

Paralelos ou Paralelos de latitude: são círculos menores paralelos ao Equador.

Meridianos: são semicírculos máximos que unem os pólos Norte e Sul (dá a idéia de gomos de uma laranja).

Meridiano de Greenwich, zero, de origem, primário ou primeiro meridiano: divide a Terra em dois hemisférios: oriental (a este / à direita de Greenwich) e ocidental (a oeste / à esquerda). Passa pelo laboratório naval de Greenwich – Inglaterra.

Antimeridiano: é o meridiano oposto considerado (o arco que se distancia a 180° e completa a divisão da Terra com o arco principal considerado). A LIMD (Linha Internacional de Mudança de Data) fica no antimeridiano do Meridiano de Greenwich.

  • Meridiano 180°: antimeridiano do meridiano Greenwich.
  • Obs.: Os paralelos mantêm entre si um mesmo afastamento;
  • Os paralelos e meridianos se cruzam em um ângulo de 90°;
  • Este cruzamento é chamado de ponto geográfico.

Sistemas de coordenadas geográficas

Latitude: é a distãncia angular contada a partir do equador para o Norte ou para o Sul, até um ponto considerado (arco de meridiano compreendido entre o Equador e um ponto considerado na superfície da Terra), é contado a partir do Equador (latitude 00°) até 90°N (Norte) ou 90°S (Sul).

Exemplo de cálculo:

89º 22' 14' ' - 71º 22' 14'' N = 18º 00' 00'' = 17º 59' 60''.

Longitude: é a distância angular contada a partir do meridiano de Greenwich para Este ou Oeste até um pondo considerado (arco de equador compreendido entre o Meridiano de Greenwich e o meridiano que contém o ponto considerado na superfície da Terra). É contada a partir do Meridiano de Greenwich (longitude 000°) até 180°E (Leste) ou 180°W (Oeste).

Arco, grau, escala de distância e convergência dos meridianos

1° = 60NM = 60’ (1NM = 1’)

Cada grau de latitude (que é medido sobre um meridiano) corresponde a 60NM e cada grau de longitude (medido sobre a linha do Equador) também corresponde a 60NM. Se esta medida for feita em um paralelo (círculos menores), 1° não será igual a 60NM devido à convergência dos meridianos para os pólos.

Nas cartas aeronáuticas as medidas são sempre feitas sobre um meridiano.

Co-latitude: complemento da latitude do ponto considerado na superfície da Terra (o que falta para 90°) – ou medida angular contada a partir do ponto considerado – até o pólo Norte ou Sul (dependendo do hemisfério onde se encontra tal ponto).

Plotagem (localizar uma posição) e identificação de pontosA plotagem de um ponto numa carta aeronáutica (através de uma coordenada geográfica) é feita pela interseção (cruzamento) do paralelo de latitude (correspondente ao valor da latitude do ponto) e do meridiano (correspondente ao valor da longitude) do ponto.

Exemplos de cálculos:

180º - 027º E = 153º W;

179º 60' - 115º 20' W = 064º 40' E;

179º 59' 60'' - 084º 22' 14'' W = 095º 37' 46'' E.

Exemplo de cálculo da co-latitude da coordenada geográfica:

36º 20' 15'' N (primeiro grupo => latitude => 00º até 90º N e S) / 077º 18' 44'' W (segundo grupo => longitude => 000º até 180º E e W).

Logo:

Co-latitude = Latitude informada menos 90º (N => N e S => S);

Anti-meridiano = Longitude menos 180º (W => E e E => W).

Assim:

89º 59' 60'' - 36º 20' 15'' N = 53º 39' 45'' N;

179º 59' 60'' - 077º 18' 44'' W = 102º 41' 16'' E.

Orientação sobre a Terra:

Rosa dos ventos

Apresenta as direções a partir de 000° a 360° (sentido Norte):

Pontos cardeais:

Pontos colaterais:

Subcolaterais:

N (Norte) 000° ou 360°

S (Sul) 180°

E (Este ou Leste) 090°

W (Oeste) 270°

NE (Nordeste) 045°

SE (Sudeste) 135°

SW (Sudoeste) 225°

NW (Noroeste) 315°

NNE (Nor-Nordeste)

ENE (Este-Nordeste)

ESE (Este-Sudeste)

SSE (Su-Sudeste)

SSW (Su-sudoeste)

WSW (Oeste-Sudeste)

WNW (Oeste-Noroeste)

NNW (Nor-Noroeste).

As direções são contadas a partir de N (000°) ou meridiano terrestre no sentido horário.

Podemos dividir o círculo da rosa dos ventos em 4 partes.

1º Quadrante: 000° a 090° N/E

2º Quadrante: 090° a 180° E/S

3º Quadrante: 180° a 270° S/W

4º Quadrante: 270° a 360° W/N

As posições 360º, 270º, 180º e 90º não pertencem aos quadrantes porque são a expressão do próprio ponto cardeal.

Magnetismo terrestre

Teoria do Dínamo: O movimento ao redor do núcleo da Terra gera magnetismo.

Os pólos magnéticos da Terra se encontram nos extremos Norte e Sul da Terra, porém não coincidem perfeitamente com os pólos geográficos (verdadeiros).

O pólo Norte magnético se encontra sob as coordenadas: 73°N / 100°W e o pólo Sul magnético: 68°S / 144°E.

Declinação Magnética: É o ângulo formado entre o norte verdadeiro e o norte magnético.

Dicas para testes:

"Magnético na pergunta => Magnético na resposta";

"Verdadeiro na pergunta => Verdadeiro na resposta";

Verdadeiro Magnético na pergunta => Declinação Magnética na resposta".

Meridiano Magnético e Meridiano Verdadeiro nunca se misturam, mas podem ficar um em cima do outro. Ou seja, não existe ângulo entre os mesmos.

Linha Isogônica: são linhas formadas por pontos na superfície terrestre com a mesma declinação magnética e são representadas em uma carta aeronáutica por uma linha tracejada seguida do valor da declinação.

Linha Agônica: Linhas que unem pontos de declinação magnética nula (de valor zero) e são representadas em uma carta aeronáutica por uma linha tracejada dupla seguida da palavra "No Variation".

Bússola: Indica o Norte Magnético. Não serve nas regiões polares.

Desvios de Bússola (D):

Pode ocorrer através de um campo elétrico, magnético, etc.;

Pode ser Erro/Desvio Estrutural ou Erro/Desvio Instrumental.

A bússola é instalada na coluna central do pára-brisa (ou afastada dos equipamentos eletrônicos do avião para diminuir as chances de desvio) e é fixa através de parafusos especiais (parafusos equilibradores) que eliminam o erro/desvio instrumental. O erro da bússola pode ser no máximo de 0º até 5º (após isso, torna-se inútil).

Componente horizontal da bússola: é a força que faz com que a agulha da bússola aponte para norte/sul magnéticos. É máxima no Equador magnético.

Componente vertical da bússola (Magnetic Dip): é a força da agulha de uma bússola magnética que causa inclinação magnética. É máxima nos pólos.

Equador magnético uma linha irregular onde a componente horizontal da bússola é máxima e a componente vertical é mínima.

Rumos e proas

Rota: Caminho a ser percorrido ou a percorrer pela aeronave.

Rumo: Direção a ser seguida pela aeronave (ângulo formado entre o norte verdadeiro/magnético [por um meridiano] e a linha de rota).

Rota ortodrômica: corta os meridianos em ângulos diferentes (se a Terra apresenta os paralelos “curvados”, a aeronave segue “reta” pelos paralelos, por exemplo).

Rota loxodrômica: corta os meridianos em ângulos iguais.

Rota e Rumo: Definidos em solo através da carta aeronáutica.

  • Rumo verdadeiro: ângulo formado entre um meridiano verdadeiro e a linha de rota traçada na carta aeronáutica;
  • Rumo magnético: ângulo formado entre um meridiano magnético e a linha de rota traçada na carta aeronáutica.

Proa: Direção voada no movimento (sempre em vôo) pela aeronave corrigida pela ação do vento (ângulo formado pelo norte verdadeiro/magnético [por um meridiano] e o eixo longitudinal da aeronave).

  • Proa Verdadeira: ângulo formado entre um meridiano verdadeiro e eixo longitudinal da carta aeronáutica;
  • Proa Magnética: ângulo formado entre um meridiano magnético e o eixo longitudinal do avião.

Ângulo de correção de deriva

Manter uma proa diferente para corrigir algum vento (transversal, por exemplo) (voa inclinado, meio de lado).

Quando não existe vento ou vento calmo temos proa = rumo;

Com o vento atuando de esquerda, deve-se colocar a direção do eixo longitudinal do lado do vento (a proa será menor que o rumo);

Com o vento atuando de direita a proa será maior que o rumo;

Com o vento pela frente (vento de proa) e o vento por trás (vento de cauda), temos proa = rumo.

Fusos Horários

Dia solar: espaço de tempo entre dois sucessivos trânsitos do Sol pelo mesmo meridiano (24h).

Movimento aparente: o movimento terrestre (oeste para este) faz com que o sol pareça vir de este para oeste. Na terra, observa-se que o sol nasce no este e se pões no oeste.

  • Incidência solar: apesar de algumas variações, a velocidade angular do sol é considerada uniforme em relação ao equador (percorre, então, 360° em 24h). Assim, a cada 15° o sol percorre 1h.

A Terra é dividida em 24 faixas (como mostra a ilustração anterior) com 15° de longitude cada. Dentro de cada faixa é adotada a mesma hora para todas as cidades (chamamos de Hora Legal – [HLEou oficial).

HLE (hora legal): Estabelecida pelas leis do país (HLE Brasil = Horário de Brasília).

HLO (hora local): Hora computada a cada meridiano pela posição do sol (impossível de se navegar com esse tipo de hora, visto que se torna conflituoso).

Campo Grande (HLO = 13:00 e HLE = 14:00)

São Paulo (HLO = 13:00 e HLE = 13:00).

UTC - Universal Time Coordinated (hora mundial): Para evitar conflitos entre países, todos na aviação utilizam esta hora como padrão.

Ela é indicada no meridiano de Greenwich, sendo assim, a Inglaterra é o único país do mundo com todas as horas (HLO = HLE = UTC) iguais.

Deste modo, do ponto de partida para esquerda as horas diminuem e do ponto de partida para a direita as horas aumentam.

Linha Internacional de mudança de data

Apesar da UTC, a mudança de data localiza-se no antimeridiano do meridiano de Greenwich (meridiano 180°). Todos os dias começam lá pela primeira vez.

Faixas de Fuso-Horário no Brasil:

Fuso -2 (O): Fernando de Noronha e Trindade;

Fuso -3 (P): 70% do território brasileiro;

Fuso -4 (Q): Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas;

Fuso -5 (R): Acre.

Para a prova da ANAC, o Brasil possui 4 faixas de fuso-horário. Atualmente, por decreto do presidente Lula, o Acre está na faixa de Nº 4. Ou seja, possuímos 3 faixas de fuso-horário.

Exemplo:

UTC = 10:00; HLE = 07:00 (Brasília); HLO = 06:00 (Cuiabá) e 05:00 (Rio Branco).

Cálculos (encontrar o número da faixa de fuso)

Greenwich = 10:00 e Longitude 126º E => 126 / 15 = 8,4 = Faixa Nº 8. Logo, 18:00.

Greenwich = 10:00 e Longitude = 144º W => 144 / 15 = 9,6 = Faixa Nº 10. Logo, 00:00.

Greenwich = 06:00 (20/01) e Longitude 121º E => 121 / 15 = 8,06 = Faixa nº 8. Logo, 14:00 (20/01).

Greenwich = 06:00 (20/01) e Longitude 162 W => 162 / 15 = 10,8 = Faixa Nº 11. Logo, 19:00 (19/01).

Obs:

1 NM = 1.852 metros.

Logo, 1º 27'' = 60 NM + 27 NM = 87 NM = 161.127 metros.

1.000 feet (pés) = 300 metros.

 

Diferença de Latitude (DL ou DLA): ângulo definido pelo arco de Meridiano que une os paralelos dos pontos dados.

Imagine que você tem 2 paralelos: LATITUDE 70ºN e LATITUDE 30ºN. Qual a DLA desse 2 pontos?

Hemisférios iguais: Subtrai: 70º-30º = 40º

Para Hemisférios diferentes: Soma: 70ºN e 30ºS = 100º.

ATENÇÃONÃO COLOCA-SE HEMISFÉRIO EM DLA, pois é apenas um valor em graus (descobre a diferença).

Latitude Média (LM). (Média: soma dos valores dividida pela quantidade dos valores)

Quando as Latitudes estão em hemisférios iguais, somam-se as latitudes e Divide por 2. Para Hemisférios Diferentes, Subtrai as latitudes e divide por 2. ATENÇÃO, É DIFERENTE DA REGRA DE DLA. Para LM, lembres-se que mantém o sinal da maior Latitude.

Para LONGITUDE, basicamente, respeita-se a mesma Regra, Calculo de DLO é igual à DLA, e LM é igual LOM. Mas tem uma exceção

Se formos calcular DLO e for com Longitudes em hemisférios Diferentes temos que verificar a DLO. Lembra que DLO, assim como DLA para hemisférios diferentes, nós somamos as LONGITUDES, então, se a DLO, ou seja, a soma das Longitudes for maior que 180º. Então para achar a DLO correta, deve-se subtrair a DLO de 360º, exemplo:

Lon 100ºW e 160ºE.

Somando, temos 260º. Como 260 é maior que 180º, então, a DLO correta será 360º - 260º = 100º. Isso porque a teoria de DLO é o MENOR arco de Latitude que liga os meridianos de Longitude passados para cálculo. Sendo assim, é mais perto correr 100º no globo terrestre que 260º.

Para calculo da Média de Longitude, essa mesma exceção é válida: Por isso vai a dica quando for achar a LOM de 2 pontos, ache primeiro a DLO, se for menor que 180º, perfeito, subtrair o maior do menor e dividir por 2.

Porém se a DLO for maior que 180º, temos que fazer o seguinte:

Achar a DLO, que já teremos pois sabemos que é maior que 180º, Subtrair a DLO de 360º, Dividir por 2 e somar à MENOR Longitude. Exemplo

100ºW e 110ºE:

DLO = 100º + 110º = 210º. Como 210º é maior que 180, então:

360º - 210º = 150º. Agora divida por 2, ou seja,

150º / 2 = 75º. E por fim, some à MENOR Longitude

75º + 100 = 175º

E ATENÇÃO ASSIM COMO LATITUDE MÉDIA, LONGITUDE MÉDIA TEM HEMISFÉRIO, mantém-se o hemisfério da maior Longitude.

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